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Cotidiano | 16/12/2014 | 10:50

Iluminação adequada para cada ambiente

Juliane Cardoso - juliane.cardoso@canalicara.com

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A primeira providência a ser tomada quando se quer iluminar os espaços da casa é avaliar que tipo de atividade ocorrerá ali: cozinhar, passar roupa, estudar, maquiar-se, barbear-se, assistir TV, ler, escutar música ou receber amigos. Também deve ser levado em conta o tempo que se pretende permanecer nesse lugar.

Outro passo é eleger o que há de bacana na decoração e na arquitetura que mereça ser valorizado com a iluminação. Com esses dados em mãos fica mais fácil partir para o projeto específico de cada ambiente. No entanto, vale lembrar que iluminar é quase uma equação, não muito simples e que por isso contar com um especialista faz diferença.

Salas de estar e jantar: são áreas que requerem flexibilidade na iluminação. O ideal é contar com uma luminosidade tênue e difusa. Sobre a mesa de jantar, um lustre é imprescindível. Em seguida vêm os spots de facho localizado. A utilização de dimmer nas salas é bastante indicada, pois garante a quantidade de luz adequada para cada ocasião. Os lustres podem ser inseridos como necessidade em primeiro lugar e depois como uma forma decorativa, afinal, eles são ênfase aos objetos que estão abaixo deles. Para que não errar, antes de comprar o lustre pendente é preciso analisar os móveis, ambiente, tamanho e estilo do espaço.

Quarto: também é preciso ter uma iluminação geral para atender as atividades básicas, como limpeza, se movimentar entre os móveis e ter acesso ao interior dos armários. Em quartos de casal a situação se complica caso marido e mulher tenham hábitos diferentes. Se um gosta de ler à noite e o outro não suporta o menor ponto de claridade na cama, a saída é apostar em luminárias com braço flexível, que localizam a luz somente sobre o objeto de leitura.

Banheiro: além da luz geral, este espaço requer atenção extra no espelho. O homem necessita de uma luminosidade mais chapada e uniforme para barbear-se. Já a mulher requer excelente reprodução de cor devido à maquiagem e cuidados com o cabelo. Tecnicamente, a melhor maneira é a luz de camarim com uma série de lâmpadas incandescentes bolinha. Entretanto, o recurso esquenta e ofusca o usuário. Uma solução é adaptar luzes atrás do espelho, algumas voltadas para cima, de maneira que possam rebater no teto, e outras dirigidas para baixo. Nas laterais, usa-se arandelas que não invadam o campo visual de quem está na pia. É importante salientar que essa solução só funciona em ambientes com revestimentos claros.

Closet: esqueça o jeito mais tradicional de iluminar esse espaço, isto é, instalando vários spots no centro do teto, voltados para os lados. Isso não funciona, porque ao acessar as roupas, fará sombra a elas. Existe meios mais corretos para se ter uma luz homogênea e uniforme. Um deles é investir em luminárias com uso específico para o interior de armários, iluminando individualmente os nichos. Outra opção é instalar lâmpadas de forma continua ao longo do centro do teto, ou então, localizar no forro, próximo à marcenaria, equipamentos assimétricos, cujos focos fiquem direcionados para a parte interna dos módulos. Em todos esses casos, a lâmpada mais indicada é a fluorescente. Hoje já existem modelos com 98% de índice de reprodução de cor.

Cozinha: geralmente esse ambiente é entregue com apenas um ponto de luz central, o que não é suficiente, uma vez que aqui a maior parte das atividades é periférica. Não adianta intensificar a potência da lâmpada, porque quando a luz parte do meio do espaço, quem circula pelo local acaba fazendo sombra nas laterais. O ideal é dividir a iluminação em até três pontos isolados, conforme a configuração arquitetônica. Sobre a pia é preciso ter uma luz que gere contraste para facilitar a limpeza dos alimentos, louças e panelas. Já na área do fogão, a maior parte das coifas vem com lâmpadas que suportam calor e têm excelente reprodução de cor.

Corredor: uma das maneiras para se conseguir luminosidade homogênea é distribuir uma luz geral ao longo do centro do teto. Outra forma é usar spots duplos voltados apenas para as paredes. Sancas ou rasgos lineares no forro, ambos empregando lâmpadas fluorescentes, também dão resultado. Vale lembrar que linhas luminosas longitudinais enfatizam o comprimento do corredor, enquanto luzes não contínua encurtam visualmente o ambiente.