Implantação do SVO no Sul volta à pauta

O Serviço de Verificação de Óbito (SVO) está novamente na pauta da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec). O tema será discutido também em Tubarão entre representantes da Amrec, da Associação de Municípios da Região de Laguna (Amurel) e da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc) nesta terça-feira, dia 10. O debate é sobre a instalação de uma unidade para todo o Sul de Santa Catarina.

No final do ano passado, o contrato com a empresa que presta o serviço para a Região Carbonífera, firmado entre a prefeitura de Criciúma e com a participação financeira dos 12 municípios da Amrec, foi prorrogado por um ano. Inicialmente, a proposta era para implantação no Hospital São Donato, em Içara, e também houve a possibilidade de funcionar na Unisul, em Tubarão. No modelo atual, o serviço custa R$ 40 mil por mês.

“O Ministério da Saúde exige que construamos um SVO macrorregional e todas as outras regiões do Estado já conseguiram isso, menos o Sul, porque não há um consenso. Se fosse em Içara, a logística seria melhor que em Tubarão. O São Donato fez as obras, a Vigilância Epidemiológica disse que as condições eram ótimas, mas não conseguimos que a Amurel e a Amesc assumissem. Como ficaríamos sem o serviço, tivemos que renovar o contrato”, explica o coordenador da Comissão Intergestores Regionais da Amrec e secretário de Saúde de Içara, o médico Lauro Nogueira.

Quando a macrorregional estiver em funcionamento, o Estado contribuirá com repasses entre R$ 11 mil e R$ 15 mil e do Ministério da Saúde virão entre R$ 25 mil e R$ 35 mil. Desta forma, cada prefeitura terá que desembolsar menos. “Além disso, essa estruturação vai permitir um processo mais eficaz do ponto de vista epidemiológico. Com os números referentes às causas das mortes, será possível traçar um mapa das peculiaridades de cada município e trabalhar a prevenção”, aponta Lauro.