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Jornal Gazeta

Cotidiano | 09/11/2016 | 08:00

Incidência de sífilis aumenta em Içara

Especial do Jornal Gazeta

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Içara acompanha os índices nacionais de sífilis. Isto significa 80% a mais de casos no período de um ano. Para controlar o avanço, a Secretaria Municipal de Saúde pretende usar a prevenção e o tratamento dos pacientes. “Além dos exames durante o pré-natal, estamos constantemente indo a empresas e oferecendo os testes rápidos, não só de sífilis como também de HIV e hepatite C”, expõe o enfermeiro do Programa DST/HIV/Aids, Gustavo de Jesus.

“Em 2014, tivemos o registro de 29 casos em adultos e sete em gestantes. Em 2015, foram 56 em adultos e nove em gestantes. Até maio deste ano, houve 12 casos em adultos e um em gestante, mas já foram registrados outros após esse levantamento”, informa. Todas as unidades de saúde estão habilitadas a realizar o diagnóstico e tratamento da doença.

“A transmissão ocorre na relação sexual, o comportamento sexual está cada vez mais aberto e muitos ainda resistem ao uso do preservativo”, observa. Outra forma de contágio é entre mãe e filho, durante a gestação. A criança pode ter pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou deficiência mental. Em alguns casos, a sífilis pode até matar.

O tratamento depende do estágio da doença. “Mas geralmente dura três semanas. São feitas duas aplicações de penicilina, com intervalo de sete dias entre uma e outra. O parceiro do paciente também é tratado”, detalha. O procedimento é seguido mesmo durante a gravidez. Quando atinge bebês, o protocolo adotado depende dos exames e da fase da doença. Se for sífilis congênita, a criança deve ficar internada para tratamento por dez dias.