Cotidiano | 07/08/2020 | 09:46
Júlia Helena: entenda as mudanças da composição corporal com a idade
Em 2030, o país terá a quinta maior população idosa do planeta.
Júlia Helena Lima
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Nos últimos 20 anos, o número de idosos brasileiros simplesmente dobrou. Hoje, são quase 30 milhões de indivíduos acima de 60 anos e, em 2030, o país terá a quinta maior população idosa do planeta. Nesse cenário, uma das grandes preocupações é com a perda da independência. Mas ela só acontece quando o indivíduo não envelhece de maneira saudável.
Segundo a geriatra Nídia Celeste Horie, um dos aspectos que precisam ser bem acompanhados é a mudança da composição corporal. O ponteiro da balança costuma subir; mais do que simplesmente ganhar peso, há um aumento do percentual de gordura no corpo; a proporção de gordura visceral, mais perigosa para a saúde, em geral é a que mais aumenta; e, consequentemente, a circunferência abdominal ganha alguns centímetros.
Como se isso tudo não bastasse, há uma diminuição da massa óssea, favorecendo fraturas, além da perda de massa muscular. Aliás, observa-se uma queda da força em torno de 4% ao ano, fenômeno que ocorre de maneira mais brusca nas mulheres. O que, então, pode ser feito?
A dica da geriatra é não perder o controle diante dessas mudanças. Para isso, o ideal é procurar a ajuda de profissionais de saúde capazes de orientar a alimentação e prescrever um programa de atividade física aeróbica combinado com treinos de exercícios de resistência.
“Isso evita a perda de massa óssea e muscular”, diz a geriatra. Ela conta que, fazendo ajustes de estilo de vida, os idosos às vezes perdem até mais peso do que pacientes jovens. E sentem uma diferença positiva não apenas no corpo, mas na disposição mental, melhorando inclusive aspectos de cognição.
Pegou? Aprendeu? Inspirou-se? Então, vá treinar JÁ que auxilia e MUUUUITO no envelhecimento saudável. Um super beijo e até a próxima!