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Lucas Lemos [Canal Içara]

Cotidiano | 29/08/2017 | 15:01

Leilão de imóveis públicos de Içara encerra sem arremate

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

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A oferta de dois imóveis públicos no Centro de Içara não teve arremate nesta terça-feira, dia 29. A primeira tentativa de leilão dos lotes anteriormente destinados ao Complexo Cultural da cidade foi realizada na Câmara Municipal com apenas um interessado presente. Outros quatro participantes chegaram a ser habilitados on-line pelo leiloeiro Ulisses Donizete Ramos. Mas não houve lances, nem propostas para valores abaixo do edital. Em consequência disso, uma nova data deverá ser definida pela Prefeitura Municipal.

O primeiro certame ocorreu com lance mínimo de R$ 1.785.000 por uma área de 5.395,598 metros quadrados com recursos destinados à construção de um novo centro administrativo para o Município. Além disso, foi estipulado R$ 1.200.000 por 1.862,10 metros quadrados, neste caso, com o valor a ser recebido pela Prefeitura em contrapartida no pacote de pavimentações. Para os eventuais compradores, o edital previa a possibilidade de parcelamento em até cinco vezes em prestações iguais, portanto, sem indexadores de reajuste.

"O prazo entre a publicação de um novo edital e a realização do leilão levará quase 30 dias", adianta Ulisses. "É indiscutível que a ação judicial proposta causou sério dano ao leilão, inviabilizando-o", coloca o procurador-geral do Município, Walterney Ângelo Réus. Um pedido de liminar para interromper o leilão chegou a ser ingressado contra a venda, em contrariedade também ao meio de alienação escolhida e da falta de licitação para a definição do leiloeiro, mas sem decisão até a abertura dos trabalhos.

"Vamos ter que esperar ainda mais para a licitação dos pré-moldados e do serviço arquitetônico. A intenção era lançar o edital ainda nesta semana para a construção do Paço Municipal", relata o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Paulo Roberto Brígido. "Vamos nos reunir e analisar as condições do novo leilão. O preço surgiu a partir da avaliação do mercado. Acredito que não vai baixar", acrescenta a diretora de Gestão e Recursos, Dóris Iolanda Dagostim.