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Cotidiano | 05/11/2015 | 07:30

Liberdade de acesso à internet retrocede

Especial da Agência Lusa

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Conforme a Freedom House, a liberdade de acesso à internet retrocedeu pelo quinto ano consecutivo em todo o mundo. Ao todo, caiu em 32 dos 65 países analisados desde junho de 2014. Quase seis em cada dez pessoas (58%) em todo o mundo vivem em algum país onde internautas ou bloggers foram presos por terem compartilhado online conteúdos de conotação política, social ou religioso. Foram registrados declínios notáveis na Líbia, França e, pelo segundo ano consecutivo, na Ucrânia, devido ao conflito territorial com a Rússia.

A posição da França caiu, principalmente, por causa das problemáticas políticas adotadas após os atentados terroristas ao jornal satírico Charlie Hebdo. Apesar da queda, a França ocupa a nona posição entre os 18 países classificados como livres – com 24 pontos contra 20 em 2014, em uma escala em que zero reflete o mais alto grau de liberdade. A Líbia está entre as 28 nações parcialmente livres e viu a sua pontuação no ranking cair depois de novos casos de censura política e aumento nos preços de serviços de internet e celular.

Segundo a Freedom House, 14 governos, de um total de 65 países, aprovaram leis ao longo do ano passado para reforçar a vigilância online. A China apresenta a pior marca do relatório (88 pontos), enquadrando-se no conjunto de 19 países não livres, atrás da Síria e do Iraque. O país melhor posicionado é a Islândia, com seis pontos, seguida da Estônia, Canadá, Alemanha, Austrália, Estados Unidos, Japão e Itália. O Brasil divide a 18ª posição do ranking, ao lado do Quênia, ambos com 29 pontos e no limite da classificação de país com internet livre.