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Cotidiano | 02/04/2010 | 10:39

Loteamento em situação precária

Larissa Matiola (Jornal Gazeta) - redacaogazeta@engeplus.com.br

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Em péssimas condições. Por causa da chuva, esta é a situação que se encontram diversas ruas do Balneário Rincão. A água empoça na estrada e forma um rio. Na Zona Sul, onde estão situadas as casas construídas há um ano em parceria com a Colônia de Pescadores Z-33 e Caixa Econômica Federal a situação é alarmante. As famílias mal conseguem sair das residências devido à quantidade de lodo. “Não conseguimos sair nem por um lado nem por outro, a pé e muito menos de carro. Precisamos mesmo é de um barco”, ironiza a moradora Andréia de Souza.

Além do mau cheiro, a água parada chama mosquito e animais peçonhentos. Uma cobra foi morta dentro da casa da moradora Tânia Regina Rocha na semana passada. Ela conta que já gastou mais de R$ 1mil com aterro e ainda assim, a água fica empossada no terreno. A fossa também não aguentou a quantidade de chuva e teve que ser aberta para a água escoar. “O cheiro é insuportável. Já disseram que vieram aqui calçar a rua e fazer o saneamento, mas que nada. Estamos cheios de promessas”, reclama ela.

O aposentado Gilberto Frasseto, conta que o prefeito esteve no local há três meses, verificou o abandono da população e prometeu colocar areão nas ruas. “Estamos esperando”, diz ele, que, apesar disso tudo, pelo menos a coleta de lixo funciona. “Porém tem que ser feita a pé, já que o caminhão não consegue chegar até as residências”, conta. Esta mesma dificuldade foi vivenciada pela equipe do Jornal Gazeta. Mesmo de carro, foi quase impossível chegar até as casas.

RACHADURAS: Inauguradas há pouco mais de um ano, as casas que foram construídas em parceria com a Colônia de Pescadores Z-33 já apresentam problemas. Além de rachaduras na parede, o piso do chão está cedendo. Na opinião do morador Gilberto Frasseto, o transtorno está no aterro mal feito. Sobre isso, o subprefeito do Rincão e secretário de Obras do município, José Eloir do Nascimento, informou que na próxima semana a patrola irá passar na comunidade para sanar os alagamentos. “Essa obra já estava no nosso cronograma. Mas, em função do mau tempo o trabalho atrasou”, garantiu. Com relação as rachaduras na casa, José Eloir explicou que elas acontecem porque a água da chuva fica acumulada no terreno, e o aterro acaba cedendo. E esse problema vem desde a administração passada.


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