Lugares imaginários expostos em Içara

Convidados a fazer trabalhos com referência ao Dicionário de Lugares Imaginários, de Alberto Manguel, os artistas Camila Barbosa, Diego Rayck e Juliano Jahn recriaram respectivamente a Cidade de Leônia, Ilha de Robinson Crusoé e a Biblioteca de Babel. As obras foram materializadas em painéis, instalações e desenhos com nanquim, todos expostos na Casa da Cultura Padre Bermardo Junkes, no Centro de Içara. A mostra itinerante do Sesc segue até o próximo dia 10, de segunda a sexta-feira, das 8 às 12h e das 13 às 17h.

Na avaliação da coordenadora de Museus em Içara, Sanete Monteiro Dagostin, os trabalhos levam a reflexão sobre a preservação do meio ambiente. Camila Barbosa chama atenção ao usar embalagens de diferentes cores numa espécie de rede. Juliano Jahn optou por harmonizar a interferência do homem na natureza. Para isso, colocou bolas de palha entre paisagens. Já o artista Diego Rayck fez desenhos que remetem, por exemplo, a degradação do patrimônio público.

Além da exposição física, os lugares imaginários podem também ser vistos on-line, com outros artistas. A Ilha de Robinson Crusoé foi interpretada ainda por Fernando Webber, Lia Chaia e Maria Araújo. No caso da Cidade de Leônia, a mostra virtual tem o complemento de Dalmiro Livramento, Fabrício Carvalho e Ra Locatelli. Já a Biblioteca de Babel tem extensão de Loiri Bettu, Marcella Fernandes e Rosana Ricalde. A mostra pode ser acessada por completo, na Internet, no site do Sesc (www.sesc-sc.com.br)