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Cotidiano | 08/12/2011 | 17:58

Mais de 140 animais resgatados

Lucas Lemos com informações de Daniela Savi, da Unesc

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O ano ainda não acabou e até agora 148 animais foram encontrados encalhados em praias de Camacho a Passo de Torres. A estatística é do Museu de Zoologia da Unesc. Para a universidade foram 12 pinguins, nove tartarugas, dois albatroz e duas fragatas.

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“Muitos morrem por asfixia por causa da rede de pescadores. É muito raro encontrar uma tartaruga ou um leão marinho vivo”, comenta a bióloga Kelly Cristina Minotto Bom. Conforme ela, a orientação ao avistar estes animais é informar os órgãos ambientais. Vale a Polícia Ambiental (3523-1870), APA da Baleia Franca (3255-6710), Unesc (3431-2573) ou com a Fundação do Meio Ambiente do Município.

“Trabalhamos em rede. Quando alguém é acionado vai logo que possível ao local para realizar os primeiros procedimentos. Se o animal estiver morto é encaminhado para o Museu de Zoologia da Unesc. Caso contrário é levado para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, em Florianópolis”, ressalta ela. Com relação às tartarugas, o encaminhamento é ao projeto Tamar (Tartarugas Marinhas).

Kelly também ressalta a necessidade de cuidado. A proximidade com os animais não é recomendada. A regra vale para os humanos ou outros bichos. Isto por que podem transmitir doenças, entre elas, tuberculose, micoses, leptospirose, desinteira bacteriana, raiva, conjuntivite, alterações respiratórias e lesões na pele.


Cuidado com a possibilidade de ataques
Lobo Marinho – Se chegar muito perto ele pode morder.
Tartaruga – Nunca chegar perto da boca. Em um ataque poderá amputar parte do corpo.
Leão Marinho – É mais feroz e mesmo machucado pode ferir a pessoa, ocorrendo a amputação de membro.
Pinguim – Tem o hábito de atacar os olhos. Com uma bicada pode até cegar. Por isso ambientalistas trabalham com óculos para se proteger.