Malabarismo para ganhar R$ 2 mil por mês

O desafio é diário na Rua Sete de Setembro, no Centro de Içara. Mas, entre uma e outra moeda, o malabarista William Fernandes, de 19 anos, consegue angariar o suficiente para manter a arte como uma profissão. Ele consegue aproximadamente R$ 2 mil com as apresentações utilizando o instrumento Diabolô nos semáforos.

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Natural de Criciúma, William está desempregado. Pratica há dois anos e utiliza-se deste artifício para se manter de cidade em cidade. “Estava em Criciúma mostrando minha arte, mas agora é proibido e estou migrando de cidade para continuar me manter financeiramente. Aqui em Içara é bom, mas o tempo entre um semáforo fechado e outro é muito curto”, afirma.

“Já estive em Florianópolis. Mas, a prática de malabarismo em cruzamentos também é proibida. Já em Tubarão e Araranguá é liberado. Tenho muitos amigos uruguaios e argentinos que fazem o mesmo trabalho. Segundo eles, nos países onde nasceram este trabalho é muito bem aceitável culturalmente pela população”, enfatiza. “Gosto do que faço e com isso quero conhecer o Brasil. Nosso trabalho é uma arte e a população deve reconhecer”, finaliza.