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Cotidiano | 26/05/2015 | 12:00

Mamografia pode ter periodicidade reduzida

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

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A partir dos 50 anos a recomendação é que as mulheres içarenses façam a mamografia anualmente. Entretanto, a periodicidade já não é mais uma unanimidade dentro da medicina. E poderá ser revista. A contestação ocorre principalmente devido a incidência da radiação. “Há estudos que indicam também que a realização anual não aumenta a sobrevida das pacientes”, coloca o secretário municipal de Saúde, Lauro Nogueira.

A estimativa é que a mamografia possa elevar em até cinco vezes as chances de mulheres jovens com mutação genética desenvolverem câncer na mama e no ovário. O Instituto do Câncer da Holanda analisou 1.993 mulheres que tinham mutações nos genes BRCA1/2 entre 2006 e 2009. E a constatação foi de que a radiação aumentou 43% os riscos entre os 20 e 29 anos enquanto a exposição antes dos 20 anos aumentou os riscos em 62%.

“No Brasil isto ainda está em discussão. Por isso, a mamografia continua liberada anualmente para mulheres com mais de 50 anos. A partir dos 40 anos também oferecemos o exame a cada dois anos”, exalta Lauro. O câncer na mama atualmente é o segundo mais comum. Entre os sintomas está o nódulo ou deformação na mama, retração ou desvio do mamilo, saliência da pele, eczema em torno do mamilo ou aréola, perda do sangue pelo mamilo e caroço na axila.