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Cotidiano | 24/11/2012 | 07:15

MEC indica posição das escolas do Sul

Especial de Samira Pereira, do Jornal da Manhã

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A educação em Santa Catarina é uma das melhores do Brasil. Isso foi constatado através do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011, divulgado esta semana pelo Ministério da Educação (MEC). Em todo o país, foram avaliadas 10.076 instituições, sendo 284 nas terras catarinenses. Apenas os estabelecimentos de ensino com mais de 50% de participação e com, no mínimo, 10 alunos inscritos, foram considerados no resultado.

Durante a prova, os estudantes tiveram de responder a quatro provas objetivas, de ciências da natureza, linguagens, matemática e ciências humanas, além de fazer uma redação. Foram cerca de 5,3 milhões de inscritos. No Sul de Santa Catarina, a instituição melhor colocada foi o Colégio Marista, de Criciúma, que ficou em nono no Estado. Conforme o diretor geral da escola, Valentim Fernandes, o resultado é proveniente de muito esforço e dedicação por parte do corpo docente. “O motivo principal de sermos reconhecidos é o plano de ação que estamos trabalhando na escola, através de acompanhamento pedagógico e trabalhos intensos relacionados ao hábito de estudo”, fala.

Por conta disso, os profissionais conseguem mudar a cultura dos estudos entre os alunos, resultando em conquistas positivas, como esta, tanto para os estudantes quanto para os pais que confiam no trabalho desenvolvido. “Temos, no total, 1,1 mil alunos, e destes, 22 participaram da prova. Eles trouxeram para a escola o melhor desempenho da região. Ficamos até mesmo acima da média das outras instituições da rede. Isso é muito compensador”, relata o diretor.

O resultado, diz Valentim, é apenas o começo de um grande trabalho que está sendo desenvolvido. “O nosso plano de ação não para por aqui. O resultado é gratificante, e por isso continuaremos em busca da excelência no ensino acadêmico, graças à capacitação dos profissionais, empenho dos alunos e participação dos pais”, coloca.

O MEC só divulgou as instituições que tiveram mais de 50% de participação dos alunos do ensino médio. Por conta disso, acredita a supervisora de educação básica da Gerência de Educação de Criciúma (Gered), Carla Maria Michels Nuremberg, algumas escolas da rede pública estadual não apareceram na listagem. “Tivemos cerca de 40 instituições participantes, mas elas não constam. Porém, se pesquisarmos individualmente, conseguimos verificar o desempenho de cada uma. Acabamos sendo prejudicados, porque temos instituições que foram muito bem, mas não tiveram a quantidade de alunos necessários para aparecer no resultado final”, coloca.

Um exemplo é a Escola Humberto Hermes Hoffmann, do Caravaggio, em Nova Veneza. A média geral foi de 586 pontos, ficando à frente de conceituadas instituições particulares do Estado. No entanto, apenas 41% dos alunos fizeram a prova. “As regras do Enem sempre mudam. Todos os anos passamos nas salas de aula para incentivar os jovens a fazer a prova, já que eles só têm a ganhar com isso. Afinal, vários programas do Governo Federal dão bolsas de estudo por isso. Pena que muita gente não se dá conta da importância de estudar e garantir um futuro melhor”, completa.


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