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Cotidiano | 13/02/2024 | 09:53

Melhor em Casa teve 12 mil atendimentos em 18 meses

Programa implementado pelo Governo Municipal permite a pacientes acamados serviços de saúde

Redação | com informações da Prefeitura de Içara

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A rotina dos pacientes acamados de Içara mudou há um ano e meio, quando a Secretaria de Saúde implementou o programa Melhor em Casa. Com a iniciativa, os profissionais da saúde realizam atendimentos domiciliares e evitam o estresse da locomoção causado pelas idas e vindas ao hospital. Foram registradas 12.150 visitas neste período, com a participação de médicos, nutricionistas, enfermeiros, fisioterapeutas, dentistas e psicólogos.

“Sou fisioterapeuta e conheço bem a realidade dos pacientes acamados, e o quão difícil é para eles a questão da locomoção. É algo desconfortante, que gera incômodos não só para eles, como também para os familiares. Essa é a proposta do Melhor em Casa, ampliar a qualidade de vida desses pacientes, deixando-os resguardados ao conforto do lar com todos os cuidados dos nossos profissionais”, explica o secretário de Saúde de Içara, Sandro Ressler.

Durante os primeiros 18 meses de programa, foram realizados 6.628 atendimentos em Enfermagem, 1.861 em Fisioterapia, 1.665 em Medicina, 575 em Psicologia, 389 em Assistência Social, 314 em Farmacologia, 284 em Nutrição, 270 em Fonoaudiologia e 66 em Odontologia. “Os profissionais ficam disponíveis por 12h diárias. Aos finais de semana e feriados, o serviço funciona em regime de plantão. O diferencial do programa é justamente o atendimento de segunda a segunda. Mais de 300 pacientes içarenses já foram beneficiados pelo Melhor em Casa”, informa o coordenador da Atenção Especializada, Gustavo de Jesus.

COMO INGRESSAR? Para receber o atendimento especializado do Melhor em Casa, os pacientes precisam dar entrada via formulário enviado pela Unidade de Saúde da Família (USF) de referência ou por encaminhamento do hospital. Após o recebimento do formulário com os dados, o profissional faz uma avaliação inicial e, posteriormente, discute com a equipe para definir se o paciente é elegível - ou não -, de acordo com as diretrizes do programa e a análise da realidade apresentada no município.