Mostra investe na interatividade

Uma armação de guarda-chuva pode ser sinal de seca ou então, de chuva. Talvez antenas? Colocado junto com uma teia, lembra também as aranhas. Isto é o que acontece com uma obra inacabada. O significado fica sob a responsabilidade do expectador. A reflexão sobre os guarda-chuvas é um exemplo entre outros que fazem parte da exposição Arte provoca arte. A mostra começou no centro de eventos da Fundação Assistencial de Içara nesta terça-feira, dia 18.

Os quadros suspensos no meio do salão colocam qualquer um como obra de arte em movimento constante. Se fotografado o momento, consegue-se eternizar então a visita. Para a pequena Thamedy Juncoski Trombim, de seis anos, tudo virou brincadeira. “É uma forma mais atrativa para expor a arte”, destaca a diretora do Centro de Educação Infantil Algodão Doce, Edilaine Puziski Madeira Soratto.

Conforme a coordenadora de Artes do Município, Lilian Phillipi, a novidade da quinta edição é a interatividade. “Isto é o sinal da maturidade que já tem o evento”, exalta. Os ambientes criados pelas escolas da cidade colocam os visitantes dentro das obras até esta próxima sexta-feira. É possível transformar-se na Monalisa, fazer caretas ao final de uma sequência delas e mergulhar numa história desde o tempo das cavernas até a chegada da tecnologia.