Cotidiano | 06/10/2012 | 09:39
Mulher que se toca, se cuida
Especial de Camila Valvassori, do Jornal do Rincão
Compartilhar:
O movimento Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço que simboliza a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. A iniciativa começou nos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo.
Em Içara, as unidades de saúde já estão mobilizadas para prestar atendimentos às mulheres que desejam fazer os exames de prevenção contra o câncer de mama e de colo de útero. As unidades Estratégia Saúde da Família (ESF) já estão enfeitadas e aptas para fazer os exames que estão sendo oferecidos gratuitamente.
Neste ano, os atendimentos não acontecerão em horário especial. Só será realizado na unidade de saúde do bairro Presidente Vargas. O evento ocorrerá no dia 22, ás 13h30min, onde haverá palestras, exposições de lingerie e amostras de maquiagem. O encerramento será marcado com um café colonial para ás mulheres moradoras do bairro. “Com esses eventos, tem aumentado o número pela procura de exames”, comentou a enfermeira responsável, Iane Savi Silveira.
O movimento que dura o mês inteiro busca alertar sobre os riscos e a necessidade de diagnóstico precoce deste tipo de câncer, que é o segundo mais recorrente no mundo, perdendo apenas para o de pele. “Esse exame é importante para as mulheres, ainda mais que a prevenção é gratuita”, afirma à coordenadora de saúde, Maristela Paz Meinerp.
Terezinha Perdoná Francisco conta que em 2003 foi operada do colo de útero e teve que retira-lo, pois descobriu que estava com câncer. “O que me motivou a superar a tudo isso, foi á fé em Jesus Cristo e graças a Deus eu fui curada”, afirmou Terezinha.
O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete mulheres no Brasil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no período de 2012 / 2013 cerca de 53 mil novos casos de câncer de mama serão detectados no país. Desses, estima-se aproximadamente 12 mil mortes. Na região de Santa Catarina, ocorre cerca de 5.000 casos por ano.