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Cotidiano | 03/08/2023 | 19:40

Neurocientista Álvaro Machado Dias é confirmado na ExpoMais 2023

Também professor e pesquisador, ele tratará no evento sobre as interrelações entre homens e máquinas

Redação

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O que otimismo, pandemia de coronavírus, inteligência artificial, metamodernidade, espiritualidade, conexão com a natureza, Matrix e o filme da Barbie têm em comum? Todos são temas de reflexões do neurocientista e futurista Álvaro Machado Dias, o segundo palestrante confirmado da ExpoMais 2023.

Considerado um dos maiores nomes no Brasil para falar de temáticas relacionadas a Ciência, Comportamento Humano, Filosofia, Tecnologia & Inovação e Saúde, o também professor e pesquisador tratará no evento sobre as interrelações entre homens e máquinas, tema norteador da sétima edição, que ocorrerá nos dias 3 e 4 de outubro, na Associação Empresarial de Criciúma (Acic).

“A presença do Álvaro Machado Dias na ExpoMais representa lançarmos um olhar sobre Inteligência Emocional x Inteligência Artificial sob a ótica da Ciência, suscitando reflexões, nos fazendo pensar sobre as transformações e a maneira como reagimos a elas”, entende Danielle Zabotti, coordenadora do projeto, responsável pela Comunicação e curadora de conteúdo e experiência do evento.

Consciência

Uma das inquietações recorrentes dos profissionais é o reposicionamento no mercado, na medida em que o uso da tecnologia amplia-se em diferentes setores. Mas as máquinas são mais eficientes e podem mesmo tomar o nosso lugar? Serão capazes de ter consciência e pensar como as pessoas?

“Olhando do ponto de vista do que acontece no cérebro humano, a consciência é uma propriedade emergente dos sistemas biológicos. E ainda não sabemos como tornar consciente um sistema que processa informação”, pondera Álvaro Machado Dias.

“Considerando que singularidade é o momento em que as máquinas pensam no mesmo nível que os seres humanos, acho que vai acontecer quando um sistema de processamento de informação sintético for capaz de mapear e executar com precisão as variações de modelos mentais que existem sob a estabilidade da linguagem”, acrescenta.

O especialista explica que os algoritmos não conseguem perceber diferenças relacionadas à linguagem humana porque não ‘pensam’ relativamente a objetos que existem no mundo real, como acontece com as pessoas.

“A grande questão não é a sintaxe, mas o que está sob a linguagem. Os seres humanos têm linguagem e pensamento. Muitas vezes, usamos a linguagem querendo dizer coisas distintas, porque o pensamento por trás é distinto. É essa sutileza que a máquina está longe de pegar”, considera.