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Cotidiano

Nossas Raízes: união, fé e trabalho mantêm viva a cultura polonesa

Primeiro episódio conta a trajetória de algumas da primeiras familias da etnia que chegaram a Içara

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A primeira geração de descendentes poloneses que nasceu em Içara foi alfabetizada em Português com aproximadamente oito anos de idade. Essa preservação da língua materna representa o laço que tinham com suas origens. Os casamentos, inclusive, aconteciam entre os membros da mesma etnia. Era uma comunidade unida pelo enfrentamento das dificuldades que encontraram para desenvolver o Sul de Santa Catarina.

Os poloneses haviam perdido sua pátria com a indexação à Rússia em 1945. Ao atravessar o oceano, desembarcaram dos navios no Rio de Janeiro. Quando chegaram ao Sul de Santa Catarina, tiveram que reconstruir suas histórias com o que haviam conseguido trazer e o que tinham disponível em solo brasileiro. Por aqui, encontraram na mandioca uma fonte de renda, migraram para o fumo e, ainda hoje, a agricultura é forte entre os descendentes. Se adaptaram, mas mantiveram a religiosidade. O sacerdócio se fez presente entre um dos integrantes da familia Budni, com um desafio, o retorno à Polônia para o exercísio da vocação.

A trajetória dos imigrantes poloneses em Içara é sinônimo de coragem e determinação. Cada plantio, cada construção, cada empreendimento que instalaram na cidade reflete a resiliência que inspira as novas gerações a honrar suas raízes e a enfrentar desafios com a mesma força e esperança que seus antepassados demonstraram. “Nos orgulhamos muito de fazer parte desta cidade em desenvolvimento.”, resume uma das fundadoras da associação polonesa de Içara, Eliana Maria Jucoski.