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Lucas Lemos [Inoova Comunicação]

Cotidiano | 01/07/2019 | 10:45

Observatório Social propõe iniciativa em prol do HSD

Redação | com a colaboração de Lucas Lemos, da Inoova Comunicação

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O Observatório Social do Brasil de Içara apresentou para o Conselho Deliberativo do Hospital São Donato uma proposta de recursos proveniente da economia do Poder Legislativo nesta segunda-feira, dia 1. A intenção é equiparar o vencimento dos vereadores ao piso de um professor pós-graduado de 40h, de aproximadamente R$ 5 mil, além dos assessores, neste caso, por 60% do valor, ou seja, R$ 3 mil. Conforme o presidente do OSB Içara, José Renato Brígido, nestes moldes seria possível gerar uma economia direta de R$ 1,3 milhão ao ano a partir de 2021 em benefício da fundação filantrópica. "O objetivo é chegar ainda a R$ 2 milhões também com a criação de uma sede própria do Legislativo", indica.

"O hospital enfrenta problemas constantemente e este recurso poderia contribuir para avançar nos serviços. O diálogo com os vereadores iniciou no ano passado e continua. Devido a importância, acreditamos que a proposta será feita pelo Poder Legislativo. Vamos oficiar a Câmara Municipal para que nos posicione dentro de 30 dias. Caso não tenhamos retorno positivo, apresentaremos por iniciativa popular. Aproximadamente 2 mil assinaturas seriam necessárias para protocolar a proposta na Câmara Municipal", resume. "A iniciativa é louvável. Tivemos uma apresentação hoje e levaremos à apreciação na próxima reunião", indica o presidente do Conselho Deliberativo, Pedro Piazza.


Conselho acata cautela sobre UTI

O Conselho Deliberativo do Hospital São Donato - formado por entidades de Içara - vai ter uma nova reunião ainda em julho para definir sobre a abertura da Unidade de Terapia Intensiva. A previsão é que a ativação impacte em R$ 440 mil no orçamento mensal. O Estado cobrirá R$ 259 mil ao mês a partir da ocupação total. Mas isto significa que no primeiro mês o valor do repasse poderá não ser integral apesar dos custos fixos com a equipe. Portanto, a diferença mínima ficará em R$ 180 mil.

"A decisão caberá aos conselheiros. Será um voto de confiança", coloca o diretor-administrativo, Júlio César De Luca. Segundo ele, o aporte do Estado e o complemento com outras fontes de recurso será necessário até a habilitação no Governo Federal, por ora, sem prazo definido. "O Conselho Fiscal emitiu um parecer pela cautela. Por isso, vamos esperar a confirmação de emendas parlamentares que possam ser utilizadas para o custeio", acrescenta o presidente do hospital, Waldemar Luiz Casagrande.