Opiniões divergentes sobre quiosques

A decisão de demolir os quiosques da beira da praia dividiu as opiniões. Em um balneário carente de atrativos, a tendência das manifestações é pela contrariedade à medida da Justiça Federal divulgada na última quinta-feira, dia 29. Quem trabalha no ramo foi tomado de surpresa pela notícia. O comerciante Juarez Rafael Leopoldo arrendou um quiosque há dois meses, com o intuito de abri-lo durante a temporada. “Ainda não recebi nenhuma notificação, fiquei sabendo apenas pelos jornais”, comentou Leopoldo.

Para o comerciante Naelti Vianna, de uma forma organizada, deveria se criar um gerenciamento costeiro estadual e, sem agredir o meio ambiente, liberar alguns quiosques. “Sou contra essa demolição e sou favorável que façam quiosques, porém de uma maneira organizada”, enfatizou.

O comerciante Olirio Lino também é a favor de quiosques em toda a orla, porém, diferente da forma atual. “Não com o tamanho de 300 metros quadrados como existe atualmente em nossa praia e outras daqui do Sul, mas sim com no máximo de dez metros quadrados, apenas para se trabalhar. Se usariam banheiros químicos. Também não deveriam ser usados como moradia”, sugere.

O presidente da Colônia de Pesca Z-33, João Picollo é contrário a medida. “Eu acho que nesse momento é prejuízo para o município e para o turismo. Nos quiosques, as pessoas sentam, olham o mar. Deveria primeiro se criar outro local com outras atrações, um espaço para as pessoas ficarem. As alternativas aqui no balneário já são poucas e ainda o pouco que há tiram”, reclama ele.


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