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Cotidiano | 06/02/2010 | 11:34

Os campings como alternativa

Kênia Pacheco (Jornal do Rincão) - jornalrincao@gmail.com

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Deixar todo o conforto de um hotel ou uma casa para passar as férias em um camping não é atitude de muitas pessoas no verão. Mas, os que gostam de estar em contato direto com a natureza e fugir dos agitos de uma praia, ficam dias ou até mesmo as férias inteiras em acampamentos vivendo de forma alternativa. E, não trocam isso por nada.

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A infraestrutura que oferece é energia elétrica, banheiro, chuveiro e churrasqueira. Tudo coletivo. Os quartos se limitam às barracas e aos locais improvisados pelas famílias para ampliar o conforto. Há 18 anos José Carlos Antunes frequenta camping. Faz dois anos que ele convidou os amigos para um tradicional churrasco de domingo e depois, virou rotina, todos estão sempre juntos lá.

Atraída pela tranquilidade do local e em busca de segurança para as filhas de 12 e sete anos, Madelon Locks passa férias em camping há cinco anos. Mesmo substituindo barracas por um trailler, ela não troca um acampamento por nada. “No camping é tudo melhor, mais tranquilo. Aqui eu sei que posso deixar as minhas filhas se divertirem com segurança, sei que elas ficam mais a vontade”. Paulo Henrique Rampinelli gosta da segurança, da privacidade e também destaca o ambiente familiar entre as causas que lhe fazem ficar acampado. “Sou frequentador há dois anos. Vim, gostei e até comprei barraca para aproveitar os finais de semana aqui”, disse ele.

Além dos que aproveitam para descansar, o camping também acolhe os trabalhadores que garantem o atendimento de quem chega para acampar. Arnaldo de Souza Motta e Maria Schimidt Vianna trabalham em um camping na Lagoa dos Esteves há cerca de cinco anos. Para eles, o ambiente é muito familiar além de agradável. “Algumas pessoas ficam aqui por 15 dias, outros até meses, mas é nos finais de semana que temos o maior número de pessoas concentradas aqui ao mesmo tempo. Em alguns momentos temos até 300 visitantes”, explica Arnaldo.

Uma das grandes novidades do local fica por conta das casinhas, com quarto, cozinha, geladeira, fogão e até televisão. “Temos tudo e se for preciso emprestamos para o turista”, acrescenta Maria. Em outras épocas, as pessoas acampavam durante o mês inteiro. A mudança é sentida pelo proprietário Marcos Rodrigues, que ainda destaca os finais de semana como de maior movimento, em uma explicação. O acesso precário em função das estradas tomadas por buracos pode ser uma das causas. “Precisamos de manutenção, está difícil demais, nem com carroça e carrinho de mão conseguimos dar conta de tapar todos os valos que tem no caminho até aqui”, pontua.


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