País tem mais de 370 pedidos de canabidiol

Depois de muitas discussões, finalmente, para muitos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária decidiu dar um novo rumo para a importação do canabidiol no país. A substância utilizada no tratamento de doenças como epilepsia grave poderá ajudar a amenizar crises de milhares de pessoas. Com a retirada do CBD da lista de produtos proibidos e reclassificação como como substância controlada, abriu-se um leque para se produzir medicamentos.

No entanto, a resolução ainda está sendo analisada pela Anvisa e deve ser oficialmente liberada somente no próximo mês. Até lá, o uso do medicamento depende de autorização judicial. Até o momento, a agência recebeu 374 pedidos de importação, das quais, 336 foram autorizadas, 20 aguardam o cumprimento de exigência e 11 estão em análise. Há ainda sete arquivamentos por mandados judiciais cumpridos, desistências ou falecimentos.

MACONHA CONTINUA PROIBIDA - Apesar da mudança de classificação do canabidiol, plantar ou comercializar a planta continua sendo crime, o que implicaria em tráfico de drogas previsto na Lei 11.343/2006. A diferença agora está nas substâncias que são encontradas na maconha, pois das 480 presentes apenas 86 atuam no cérebro. Por ora, a liberação ocorre apenas em países da Europa, América do Norte, Oceania e Ásia.