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Cotidiano | 26/08/2021 | 08:15

Pix poderá ser utilizado para saques no comércio a partir de novembro

Modalidade permitirá avançar no acesso bancário em cidades que não tem caixas eletrônicos

Especial de Léo Rodrigues, da Agência Brasil

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Há no Brasil cerca de 300 cidades que não tem caixa eletrônico e nem agência bancária. Algumas delas não tem sequer lotéricas. A implantação do saque com Pix no comércio está prevista para começar em novembro deste ano para resolver também essa dificuldade de acesso a rede bancária.

"Você tem aí pessoas recebendo dinheiro em espécie, outras pegando transporte pra ir sacar dinheiro na cidade vizinha. E o lojista hoje quer ter o cliente na boca do caixa. Tanto é que existe uma briga pela recarga de cartão. Além disso, tem os custos com transporte de numerário, que pode ser reduzido", indica o presidente do Banco Central, Roberto de Oliveira Campos Neto.

Em março deste ano, o WhatsApp também obteve autorização do Banco Central para atuar como iniciador de transações. A plataforma desenvolveu um serviço de pagamentos em parceria com as operadoras Visa e Mastercard. "Em algum momento a dúvida não vai ser qual o banco que eu entro pra fazer um serviço. Vai ser qual o canal que eu uso pra atingir o serviço que o banco oferece. E muito provavelmente esse canal não será o banco. Estamos vendo isso com as redes sociais", diz.

"Quando lançamos o Pix, a reação inicial era dizer que ele ia substituir TED e DOC. E eu dizia: se ele substituir TED e DOC é porque nós falhamos. A ideia não é essa. A ideia é baixar o custo de intermediação a tal ponto que aumente o nível de transações e fomente novos modelos de negócio. Então agora estamos vendo ambulantes que aceitam pagamento em Pix. Nós queremos fazer um levantamento do número de contas que foram abertas porque as pessoas precisavam usar o Pix", afirma.