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Lucas Lemos [Canal Içara]

Cotidiano | 06/04/2017 | 19:43

Poço Oito protesta com Deinfra ausente

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

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A comunidade de Poço Oito apareceu com cartazes na Câmara Municipal. A representatividade formada por aproximadamente 100 pessoas foi suficiente inclusive para lotar o plenário da Câmara Municipal. Mas o Departamento de Infraestrutura do Estado de Santa Catarina não compareceu à reunião convocada pelo Legislativo nesta quinta-feira, dia 6. Conforme comunicado pelo Deinfra, um engenheiro foi destacado para discutir o projeto. Entretanto, houve a necessidade de deslocamento à Florianópolis.

Dois problemas levaram o Município ao embargo da obra atualmente sob protestos. Um deles é a drenagem, neste caso, com a solução formada por uma rede suficiente para comportar 50% a mais do maior volume de chuva já aferido em Içara pela Epagri. Falta agora a mobilidade. "A comunidade está de parabéns pela mobilização", indica o vereador propositor, Rodrigues Mendes, o Sapinho (PMDB). "A Câmara Municipal vai estar presente com a comunidade", resume o presidente do Legislativo, Alex Ferreira Michels (PSD).

A discussão continuará através de uma comissão. A comunidade elegeu como representantes o presidente comunitário Márcio Borges, além de Antônio Laurindo, Valmor Rosso, Jorge Réus, Tiago Dalmolin Mazzuchello e Gilson Mazzuchello. "Nascemos ali e agora querem nos trancar", reclama Márcio. "Precisamos de um acesso. Uma passarela não vai resolver. Necessitamos de uma passagem também para veículos", indica Tiago. "Antes de a Via Rápida ser pensada e projetada, o bairro Poço Oito já existia", reclama.

"Nas reuniões que fizemos na comunidade de Poço Oito não tínhamos um terço do que compareceu hoje. Isso me estranha", reclama o prefeito Murialdo Canto Gastaldon (PMDB). "A discussão da Via Rápida acontece há 12 anos. Eu era vereador e já fazíamos audiências sobre o trajeto dela. Mas depois de definidos os encaminhamentos, não valem mais nada", adverte devido a rejeição de um túnel para pedestres e motos, além de uma passarela por cima da BR-101. "Não funciona assim. É preciso ter responsabilidade", critica. A reunião teve a participação também do gerente regional João Fabris, mas ele não se manifestou.