Precisa-se de novos reservatórios

A falta de água na comunidade do Presidente Vargas é um problema crônico. E para resolver será preciso planejamento. Um dos problemas está na falta de reservação. É necessária a instalação de caixas de água compatíveis nas moradias e a construção também de um reservatório geral para o bairro.

“Vamos fazer uma manifestação se não resolvermos imediatamente o problema em pelo menos 50%. Não quero fazer baderna. Mas vejo que esta é a melhor alternativa. Não conseguimos resolver nada até agora”, resume líder comunitário Paulo Silveira.

A dificuldade que há para a água chegar às torneiras dos moradores foi discutida em reunião convocada pela Associação de Moradores nesta terça-feira, dia 13. “Temos feito um trabalho incessante. Cerca de 850 mil litros são colocados no bairro todo dia. Mas o consumo tem sido mais de 1,270 milhão de litros”, coloca o superintendente do Sistema Autônomo Municipal de Água e Esgoto, Paulo Preis Neto.

Ainda de acordo com o diretor, dentro de até oito meses será iniciada a construção de um novo reservatório. Já a conclusão é aguardada para 2013. O pacote incluirá outras comunidades dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Vai ultrapassar R$ 10 milhões de recursos federais com a contrapartida do Município”, acrescenta.

Com as obras, o sistema será menos afetado por cortes esporádicos para manutenção da adutora. “No último ano tivemos uma série de problemas com rompimento. Neste ano também houve as obras do canal auxiliar do Rio Criciúma que precisaram do deslocamento da adutora”, destaca o superintendente da Casan, Gilmar Tadeu Bonetti.

PLANO B – Como forma paliativa, o Samae estuda a interligação da rede do bairro Presidente Vargas até a reserva existente no Mareli. Com isto será possível amenizar a interrupção do serviço. Contudo, não resolverá as interrupções por causa da demanda que expressa a comunidade. “A solução está na construção do reservatório”, ratifica o vice-prefeito e ex-superintendente do Samae, José Zanolli.