Programa Melhor em Casa completa um ano com quase 9 mil atendimentos

O atendimento multiprofissional mais acessível e próximo completou um ano pelo programa Melhor em Casa em Içara. Ao todo, 297 pessoas foram acompanhadas através do programa municipal. Neste período, aconteceram 8.942 atendimentos domiciliares com o investimento mensal de R$ 56 mil do Governo Federal e R$ 14 mil do Governo Municipal.

Entre os profissionais disponíveis estão médico, enfermeiro, técnicos de enfermagem, assistente social, fonoaudiólogo, psicólogo, farmacêutico, nutricionista e fisioterapeuta. Todos definidos por meio de processo seletivo e disponíveis por 12h diárias. Há, ainda, uma dentista na equipe. Aos finais de semana e feriados, o serviço funciona em regime de plantão.

“O diferencial do programa é justamente o atendimento de segunda a segunda. No fim de semana a equipe de enfermagem fica disponível caso o paciente precise de aplicação de injetáveis, curativos e demais procedimentos, já durante a semana os demais profissionais realizam o revezamento”, informa o secretário de Saúde de Içara, Sandro Ressler.

“Sabemos como é difícil para um paciente acamado se locomover até um hospital. O Melhor em Casa promoveu um novo capítulo na história de luta dessa gente, que deixou para trás o estresse desgastante da mobilidade para ser atendido no conforto da própria casa”, destaca a prefeita Dalvania Cardoso (PP).

“O Melhor em Casa também promove a humanização dos atendimentos, já que os profissionais da saúde passam a conhecer melhor o ambiente e as necessidades de cada paciente, estabelecendo assim uma relação mais próxima e afetiva”, observa o coordenador da Atenção Especializada, Gustavo de Jesus.

Como ingressar?

Para receber o atendimento especializado do programa, os pacientes precisam dar entrada via formulário enviado pela Unidade de Saúde da Família (USF) de referência do paciente ou por encaminhamento do hospital. Após o recebimento do formulário com os dados do paciente, o profissional faz uma avaliação inicial e, posteriormente, discute com a equipe que definirá se o paciente é elegível ou não, de acordo com as diretrizes do programa e a análise da realidade apresentada no município.