Cotidiano | 03/04/2012 | 09:35
Projeto permanece fora do ar
Especial de Clarissa Crispim, do Jornal Gazeta
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O içarense que aguarda acessar a Internet de forma gratuita em casa terá que esperar por mais um tempo. É que o projeto Cidade Digital formalizado há mais de um ano pela Prefeitura de Içara ainda deve demorar a sair do papel. A esperança da secretária de Articulação da Prefeitura de Içara, Marli de Fáveri, é de ser liberado em abril. Na sequência será aberta a licitação para a instalação dos equipamentos. “Isto irá levar em torno de 40 dias”, acredita.
Orçado em mais de R$ 5 milhões, Marli explica que o projeto permanece em análise no Tesouro Nacional em Brasília (DF) no aguardo de um parecer favorável do Tribunal de Contas. “A pedido do Tesouro Nacional estamos enviando documentos complementares e refazendo as planilhas dos relatórios contábeis relacionados a alguns meses deste ano e do ano passado. Na verdade, a solicitação foi feita em dezembro de 2011, mas somente agora conseguimos realizar o serviço”, explica.
A ideia é disponibilizar pontos para todos os bairros com a instalação de câmeras de monitoramento nas principais avenidas da cidade, escolas e unidades de saúde. “Não estamos pensando apenas em Internet gratuita. Este projeto inclui uma integração em banda larga para as áreas do Poder Executivo, como Saúde e Educação”, informa um dos responsáveis pelos estudos para a implantação do projeto o engenheiro, José Carlos Vieira.
Ele ainda destaca que o Cidade Digital compreende em instalação de antenas, computadores-servidores, software, mão-de-obra, lousas digitais, manutenção do sistema e treinamento no período de 24 meses. “Vamos criar uma infovia para a Educação e Saúde, e isso precisa um serviço de Internet de alta qualidade, onde estas áreas da administração terão recursos que ajudarão na qualidade dos estudos e o atendimento a saúde”; exemplificou.
Durante a entrevista ao Jornal Gazeta, a secretária Marli de Faveri, garantiu que o projeto desenvolvido em Içara, não se iguala ao desenvolvido na cidade de Paraíba, que possui indícios de irregularidades. “A empresa que pedimos assessoria é catarinense, ao contrário desta que aparece na Paraíba. E como envolve dinheiro público se faz necessário que tudo seja analisado com calma”, finalizou.