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Cotidiano | 15/10/2010 | 14:59

Promotor ajuizará ação devido ao sobreaviso

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

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Na avaliação do promotor Márcio Rio Branco de Nabuco Gouvêa, a responsabilidade do sobreaviso é de responsabilidade da Prefeitura Municipal, por ser ela beneficiada pela não prestação do serviço que é obrigação do poder público. Contudo, a negociação cabe à fundação hospitalar de Içara e não diretamente ao Executivo da cidade. "A minha preocupação é o urgente. É o hoje. Ou o amanhã. Vou entrar com uma ação", garantiu o integrante do Ministério Público por falta de um entendimento. "Saúde é o direito mais inviolável à vida", acrescentou em desaprovação a paralisação programada para iniciar sábado, dia 16.

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"Se a gente não conseguir ofertar nada diferente para os que ficaram não vai restar mais ninguém", sinalizou o médico e diretor técnico Roberto Omomo com relação aos 11 profissionais que estão no sobreaviso, mas que sinalizam a greve. A reivindicação dos médicos de sobreaviso é de um acréscimo de 40% nos valores pagos. Ou seja, o repasse de R$ 22 mil deveria ser ampliado para R$ 30,8 mil. “Não chegamos a um acordo e vou entrar com as medidas cabíveis”, destaca o promotor após tratar o assunto também com o presidente do Hospital São Donato, Acirton Costa, procurador Walterney Réus e o secretário de Saúde Laudo Calegari.

Uma das possíveis soluções negociadas por Márcio no encontro desta sexta-feira, dia 15, no Fórum da Comarca de Içara, foi o comprometimento do aumento requerido pelos médicos para o próximo ano. Já a diretora do hospital, Cleide Geremias, sugeriu o pagamento apenas para as horas trabalhadas do sobreaviso. Enquanto isso, a gestora Municipal de Saúde, Mira Dagostim, acrescentou como outra via a unificação dos recursos da entidade filantrópica para uma distribuição diferenciada. Com isso, especialistas que atendem nas unidades de saúde poderiam ser liberados para a redução das despesas e repasse dos valores ao plantão.