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Lucas Lemos [Inoova Comunicação]

Cotidiano | 25/01/2018 | 09:00

Quatro a cada mil nascimentos no HSD são de gêmeos

Redação | com a colaboração de Lucas Lemos, da Inoova Comunicação

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Suelen Somara do Livramento descobriu a gravidez com aproximadamente 12 semanas de gestação. Ela chegou a fazer o ultrassom, o exame indicou uma menina, mas não foi totalmente claro. Por isso se preparou para apenas um bebê, até descobrir, no parto, que eram gêmeos. "Foi tudo muito rápido. Primeiro veio a Laura, as contrações continuaram e depois de 10min, descobrimos que havia um menino", completa a jovem criciumense acolhida pelo Hospital São Donato. O parto ocorreu na manhã desta última quarta-feira, dia 24.

Conforme o Registro Brasileiro de Gêmeos, aproximadamente quatro a cada 1 mil nascimentos são de gêmeos. Esta é mesma proporção de uma das maternidades de referência da região, do Hospital São Donato, de Içara. A predisposição é genética, mas também pode ser aleatória. Gêmeos monozigóticos – geneticamente idênticos - se desenvolvem quando nas duas primeiras semanas o embrião se divide. Já os gêmeos dizigóticos são formados por óvulos fecundados separadamente e são chamados de gêmeos fraternos, como no caso de Suelen.

As condições especiais em que ocorrem as gestações gemelares também exigem cuidados diferenciados. É que as mudanças hormonais e corporais ampliam o risco de hipertensão e diabetes para as mães, além de ser comum o parto prematuro em consequência do espaço compartilhado pelos bebês. A recomendação é a procura de apoio médico desde a descoberta da gestação, inclusive, com ultrassom para definir o tipo de acompanhamento necessário. "Para cada tipo de gêmeos existe uma atenção especifica" ressalta o obstetra, Flávio Giugno.

"O compartilhamento da placenta e principalmente da bolsa exige mais cuidados tanto na gestação quanto no nascimento", sublinha o médico. Para Suelen, o parto normal foi possível devido a existência de uma placenta para cada feto. Mas quando há uma placenta só, o parto deve ser por cesariana, geralmente a partir da 37ª semana, pois as bolsas - destinadas à proteção dos bebês com o líquido amniótico - podem, por exemplo, concorrer na divisão dos nutrientes e prejudicar os bebês e a gestante.