Recuperação vai além da internação

Enquanto em comunidades terapêuticas, dependentes químicos conseguem ficar sem drogas. O problema é quando buscam a reinserção social. A disponibilidade de entorpecentes e a desorientação se transformam em motivos suficientes para as recaídas. Logo o ex-interno entra em descrédito, perde a auto-estima e se afunda ainda mais no vício.

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Para Rosane Cavalheiro de Oliveira, é preciso que as instituições de recuperação tenham casas de apoio. O modelo será utilizado pela Associação Deus está aqui. A entidade com sede em Urussanga Velha II visualiza na residência auxiliar uma forma de dar sequência ao tratamento com o repasse de mais responsabilidade às futuras mulheres abrigadas. Serão 30 leitos.

“É preciso dar apoio e possibilidade de reintegração com a comunidade. Isto depende de capacitação para o mercado de trabalho e a conquista de um emprego. Estamos em contato com empresas que estão dispostas a contribuir com a contratação das mulheres que atenderemos”, destaca a presidente.