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Cotidiano | 05/11/2011 | 19:28

Refrigerantes terão menos benzeno

Especial de Carolina Pimentel, da Agência Brasil

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As principais marcas de refrigerante light ou diet cítrico terão menos benzeno, substância que pode provocar câncer. Responsáveis por quase 90% do mercado brasileiro, as empresas Coca-Cola, Schincariol e Ambev comprometeram-se a reduzir a quantidade de benzeno em suas bebidas ao máximo de 5 ppb (partes por bilhão) ou 5 microgramas por litro, o mesmo parâmetro usado para a água potável.

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A meta acertada com o Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais deve ser atingida até 2017 e vale para todo o país. O acordo chega dois anos depois que a Associação de Consumidores Proteste apontou alta concentração de benzeno em refrigerantes de diferentes marcas. Em 2009, analise em 24 amostras de diversos refrigerantes detectou a presença da substância em sete delas.

Em duas amostras de bebidas cítricas – Fanta Laranja Light (da Coca-Cola) e Sukita Zero (Ambev) - o nível foi superior ao considerado tolerável para o consumo humano. Depois da pesquisa, o MPF começou a investigar o caso. Nos refrigerantes, o benzeno surge da mistura do ácido benzóico com a vitamina C. Nos refrigerantes normais, esse processo não ocorre por causa do açúcar, que inibe a reação química.

Para o procurador da República Fernando Martins, que conduziu as negociações, o acordo com a indústria foi a saída mais rápida para garantir a proteção da saúde dos consumidores. Segundo ele, se o caso fosse parar nos tribunais, poderia se arrastar por anos sem solução. “É uma questão que fica resolvida”, avalia.

Em nota, a Ambev informou que já adota o limite da água potável em seus produtos. A Schincariol informou que vai continuar cumprindo as exigências das autoridades. E na página da Coca-Cola na Internet, a empresa informa que a presença de benzeno em bebidas não é ameaça significativa à saúde.