Cotidiano | 28/04/2010 | 10:52
Registros da colonização litorânea
Amanda Tesman (Jornal A Cidade) - contatos@clicrincao.com.br
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Parte da história da colonização dos Balneários Rincão e Barra Velha está guardada no Museu de Arqueologia Nossa Senhora dos Navegantes. A antiga Igreja, tombada como patrimônio histórico, abriga desde 1997 um acervo de flechas, utensílios de barro, instrumentos de caça e cadáveres indígenas que habitavam o litoral içarense antes de ser colonizado pelos açorianos.
Os acadêmicos da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, ajudaram a recolher e fazer a análise do material que está exposto. A partir daí, parte da história começou a ser redescoberta e recontada. A Coordenadora dos Museus, Sanete Monteiro Dagostin, fala que na região existem Sambaquis - a palavra significa “amontoado de conchas” que os índios utilizavam como cemitério e também para esconder alguns objetos.
De acordo com Sanete, agora que a Praia está emancipada, a intenção é fazer com que o Balneário se torne um pólo turístico. Para isto, a ideia é criar um roteiro turístico, na qual levará as pessoas para conhecer os Sambaquis de perto, porém, antes disto, é necessário estabelecer o perímetro deles. “Encaminhamos um projeto na qual prevê a demarcação dos Sambaquis. Estamos aguardando a reposta”, comenta.
Segundo a coordenadora, outro Museu de Arqueologia como o que tem no Rincão somente existe no Rio Grande do Sul ou em Joinville, Santa Catarina. “No verão, recebemos visitar de turistas de vários estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul”, conta. O Museus fica aberto de segunda a sexta-feira, das 13 às 17 horas. O prédio está localizado na Avenida Florianópolis, no Balneário Rincão, em Içara. Mais informações: (48) 3432-5847
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