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Cotidiano | 16/12/2014 | 09:57

Rotas da imigração são refeitas de bicicleta

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

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O economista Juliano Giassi Goularti estará em viagem de férias a partir de sábado, dia 20. Na bagagem colocará novamente a máquina fotográfica, comida, roupa, ferramentas para a bicicleta e uma barraca. Segundo ele, isto é suficiente para a pedalada de Florianópolis a Içara. A intenção será parar por dois dias para registrar a herança arquitetônica, gastronômica e cultural dos colonizadores em Laguna. O projeto de Pedal da Imigração iniciou em 28 de setembro com a proposta de percorrer 23 municípios. Serão mais de 3,2 mil quilômetros rodados em duas rodas.

“Fui inspirado pela publicação O patrimônio cultural da imigração em Santa Catarina feita pelo Iphan em 2011. A partir disso montei um roteiro. A média até agora é de duas cidades por final de semana. Sempre pesquiso um pouco antes de fazer a visita. Também converso com as pessoas, fico no local e reflito sobre a colonização. Acredito que já passei de 2 mil quilômetros rodados. No final, o objetivo é fazer uma seleção das imagens e para uma exposição fotográfica”, justifica. “Estou conciliando nesse projeto conhecimento e satisfação, pois amo pedalar. Percorro quase 1,2 mil quilômetros por mês”, indica.

“O que mais me chamou atenção até agora é que as construções do final do século IXX e inicio do século XX estão desaparecendo devido a urbanização, crescimento populacional e especulação imobiliária essas. Temos que ter políticas para preservar o pouco que restou”, alerta. A jornada começou por Florianópolis, São José, Palhoça, Enseada do Brito, Biguaçu, São Pedro de Alcântara, Rancho Queimado e Angelina. Pela frente terá Nova Veneza, Urussanga, Laguna, Orleans, Blumenau, São Bento do Sul, Pomerode, Rio dos Cedros, Timbó, Indaial, Rodeio, Ascurra, São Francisco do Sul, Joinville e Lages até fevereiro de 2015.