Jornal Gazeta
Cotidiano | 05/07/2016 | 07:30
SC-445: uma rodovia cada vez pior
Especial do Jornal Gazeta
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A diarista Maria Eugênia Darolt trafega pela Rodovia Deputado Paulino Búrigo (SC-445) quase diariamente. Há dias em que faz o trajeto como motorista. Em outros é caroneira ou passageira do transporte coletivo. “É bem complicado como está a estrada. Ela é muito importante. Quase tudo passa por aqui, mas parece que nunca dão a atenção necessária”, adverte.
“É toda a via cheia de buracos, cheia de remendos. Basicamente fazem uma operação tapa-buraco por ano, mas sempre no verão, só que para piorar, pois sempre estraga rapidinho”, observa. “Quando a gente vai de carro, sente certinho o problema desta rodovia, porque o carro é nosso e tudo que é nosso a gente quer conservar bem. Mas com a SC-445 neste estado é quase impossível”, completa.
O acostamento, ponto essencial quando há problemas no carro, em alguns trechos também está em situação precária. O pior segmento está na região do bairro Primeiro de Maio. “Há buracos que tiveram início no acostamento e agora já estão entrando no asfalto porque não houve uma conservação necessária para que o estrago fosse recuperado. Realmente é lamentável o que se tem registrado nesta rodovia”, lamenta o estudante Jorge Baldessar.
Tapa-buracos deve iniciar na quinta-feira
Nos dez quilômetros entre o bairro Presidente Vargas até a BR-101, o trecho mais crítico fica entre Vila São José, nas proximidades do quartel da Polícia Militar e o bairro Jardim América. Com o descarte momentâneo da duplicação da SC-445 e ainda com o planejamento de revitalização somente para 2017, outra medida deve ser tomada. De acordo com o secretário Regional João Fabris, a ideia é realizar nos próximos dias por uma operação tapa-buraco.
Lideranças içarenses reivindicam, há anos, a duplicação da SC-445. O projeto chegou a ser confeccionado, mas acabou rejeitado pela própria comunidade. “Tínhamos realizado o projeto, porém por algumas situações, a comunidade discordou daquilo que foi apresentado. Tentamos realizar algumas alterações, mas mesmo assim a comunidade saiu descontente”, justifica.