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Cotidiano | 05/05/2017 | 09:05

Secretaria de Educação estuda implantação de monitores no transporte

Especial do Jornal Gazeta

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Ainda está em fase de estudos, mas há uma projeção para que, a partir de 2018, alunos da educação infantil e da educação especial que utilizam o transporte escolar do município de Içara passem a ter mais segurança. A Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, vem avaliando a possibilidade de os veículos contarem com o serviço de monitoria. “Este ano está sendo dedicado à organização e ao estudo do que pode ser melhorado quanto ao transporte de estudantes. Já fizemos toda uma reorganização das rotas, que melhorou o serviço de transporte, então agora estamos vendo esta questão de monitoria”, comenta a secretária, Gerusa Bolsoni.

“O motorista deve ficar apenas responsável pelo trânsito. Cada momento que ele se vira para observar as crianças pode acabar se descuidando do trânsito e gerando um acidente, então por isso a necessidade de uma monitoria, para que tenha essa dedicação às crianças”, comenta. “Outra questão é que, com alguém fazendo uma monitoria, este profissional ficará responsável por ter um contato maior com os pais, saber onde a criança de fato mora, onde ela é entregue, enfim, ter um maior envolvimento pela questão de segurança do estudante. É muito importante. Inclusive deixa os pais mais tranquilos”, menciona a secretária.

Atualmente, o município contra com nove veículos próprios para o transporte de estudantes do ensino infantil e especial e ainda este ano deve ganhar mais dois micro-ônibus. Entretanto, também há veículos que são de empresas que prestam o serviço de forma terceirizada, sendo atualmente três fazendo este trabalho diretamente para a prefeitura. “Trabalhamos com a ideia de utilizar estagiários para que fiquem com a monitoria. No caso, eles já são contratados para auxiliar os trabalhos nas salas de aula, então aproveita-se para que durante o trajeto já possam fazer o deslocamento e cuidar das crianças”, observa.

Quanto às empresas privadas, a monitoria funcionará de forma diferente. “Neste caso, a gente não pode colocar um servidor para fazer o serviço. Então o que estamos pensando em fazer: para o ano que vem tem a necessidade de se fazer uma nova licitação quanto aos prestadores deste serviço, então já coloca-se no termo de referência a necessidade de um monitor em cada ônibus”, destaca a secretária. “A ideia é que com as rotas bem organizadas, ao matricular o filho, o pai já saiba se tem ônibus onde mora para aquela escola, qual é o veículo que presta este serviço, entre tantos outros detalhes”, pontua.