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Cotidiano | 01/08/2021 | 16:02

Serviço de Acupuntura no tratamento de doenças crônicas é retomado em Içara

O procedimento é oferecido de forma gratuita no Centro de Fisioterapia do município

Redação | com a colaboração de Luana Mazzuchello, da Prefeitura de Içara

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Após dois anos sem atividades, o Centro Municipal de Fisioterapia Traumato-Ortopédica (Cefito) retomou o atendimento de acupuntura aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Desde a retomada em julho, dez pacientes estão em tratamento com o uso de agulhas em determinados locais do corpo para fins terapêuticos ou preventivos.

“As agulhas são capazes de minimizar dores e tratar doenças a partir da estimulação dos meridianos ou canais de energia. Consequentemente, a energia volta a fluir pelo corpo harmoniosamente, de um ponto a outro, atingindo terminações nervosas ligadas a importantes órgãos e vísceras”, conta o fisioterapeuta e coordenador do Cefito, Milton Ricardo de Medeiros Fernandes.

Conforme o profissional, a indicação ocorre após entrevista do paciente, o exame da língua e pulso para a definição de quais pontos serão punturados. “É indicado para pacientes que apresentam quadros de dor crônica, dores estas que duram mais de três meses, associados à sintomas relacionados à saúde mental, que acabam deixando o sistema nervoso central mais sensibilizado”, revela o especialista.

A modalidade terapêutica faz parte, desde 2006, da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS). Em Içara, os atendimentos são realizados nas segundas e quartas-feiras pela manhã. “Já estamos observando resultados nesses pacientes que estão em atendimento”, aponta.

Um exemplo apresentado por Milton é de um usuário com paralisia facial. O paciente estava preocupado em razão de uma entrevista de emprego e tinha medo de não conseguir a aprovação pelas sequelas nos movimentos dos músculos da face. “Conseguimos uma boa recuperação, sendo realizados até o momento quatro atendimentos, uma vez por semana. O paciente conseguiu ser aprovado e garantiu o emprego”, lembra o fisioterapeuta.