Lucas Lemos [Inoova Comunicação]
Cotidiano | 27/09/2018 | 16:29
Setembro Amarelo encerra com roda de conversa sobre rede de apoio no HSD
Redação | com a colaboração de Lucas Lemos, da Inoova Comunicação
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A depressão não é hereditária, não escolhe idade, nem classe social. Conforme a Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 4,4% da população já sofre com esse transtorno. No Brasil o número é ainda maior. Chega a 5,8%. A ansiedade e a autocobrança são alguns gatilhos que provocam, entre os sintomas, a insônia, isolamento social e até atitudes extremas. "Por isso precisamos falar sobre o assunto", sublinha o voluntário do Centro de Valorização a Vida, Almir Fernandes.
"É preciso trabalhar em conjunto. O paciente com depressão que passa pelo hospital deve ser encaminhado para acompanhamento imediatamente à rede de apoio. Há o CVV, o Centro de Atenção Psicossocial e outros órgãos de auxílio no tratamento", completa o policial civil em capacitação aos profissionais do Hospital São Donato. A atividade fechou o ciclo de ações do Setembro Amarelo na instituição filantrópica de Içara nesta quinta-feira, dia 27.
"O Setembro Amarelo trouxe informações, esclarecimentos na identificação de sinais e oferta de ajuda. Agradecemos pela dedicação do Almir em passar seu conhecimento sobre a acolhida desses pacientes e por apresentar o fluxograma de atendimento da rede de proteção a vida. Os profissionais de saúde são parte desse processo, não podem discriminar e precisam saber como receber adequadamente quem sofre com a depressão", indica a vice-coordenadora da Comissão de Humanização do Hospital São Donato, Josiane Leandro.