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Cotidiano | 20/09/2023 | 13:40

Setembro Roxo: a importância do teste do pezinho na infância

Em Içara, procedimento é realizado em todas as unidades de saúde

Redação | com informações da Prefeitura de Içara

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O Setembro Roxo simboliza a conscientização sobre a fibrose cística, uma doença genética grave mais comum da infância. No Brasil, o Ministério da Saúde aponta que uma em cada 25 pessoas carregam o gene. Também conhecida como doença do beijo salgado ou mucoviscidose, pode ser identificada logo nos primeiros dias de vida por meio do teste do pezinho. Em Içara, todas as unidades de saúde realizam o procedimento.

“O teste do pezinho é um exame obrigatório para todos os recém-nascidos no Brasil, em maternidades ou unidades de saúde públicas ou privadas. A coleta para o exame deve acontecer, preferencialmente, entre o terceiro e o quinto dia de vida do bebê. Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o teste é totalmente gratuito”, informa o secretário de Saúde de Içara, Sandro Ressler.

“A manifestação acontece por um transtorno hereditário que coloca em risco a vida, pois danifica os pulmões e o sistema digestivo, afetando as células que produzem muco, suor e sucos digestivos, fazendo com que esses fluidos se tornem espessos e pegajosos. Os sintomas variam e podem incluir tosse, infecções pulmonares reincidentes, incapacidade de ganhar peso e fezes gordurosas”, observa a coordenadora da Atenção Primária, Shirley Gazola.

Com o exame, é possível investigar até 14 condições médicas que podem trazer riscos à saúde da criança, caso não sejam descobertas de forma precoce. Se o resultado estiver alterado, a família e o ponto de coleta são contatados pelo Serviço de Referência em Triagem Neonatal e o bebê é reconvocado para fazer novos exames que podem confirmar ou excluir a doença.

Quanto mais cedo for identificada a fibrose cística, melhor para a qualidade de vida do paciente e familiares. Apesar de não ter cura, se identificada precocemente e tratada de maneira adequada, o paciente pode levar uma vida praticamente normal, dentro de suas limitações. “Ter acesso a informações corretas sobre a doença é algo fundamental para que o diagnóstico seja realizado o mais cedo possível”, finaliza Sandro.