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Cotidiano | 02/10/2021 | 08:45

Simone Cândido: a alegria da chegada da vacina para adolescentes

Confira a crônica da semana de Simone Cândido

Simone Luiz Cândido

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Na última segunda-feira, dia 27 de setembro, chegou o dia tão esperado pela minha filha, Naila: a primeira dose da vacina contra a covid-19. Momento tão esperado! Torcemos muito para que chegasse esse dia. Eu, Naila e minha filha Naiane, de oito anos, estivemos no posto de saúde para a vacina. No meio do caminho Naiane exclamou: “Hoje estou muito feliz, pois a mana vai receber a vacina. Estou um pouco triste ainda não posso me vacinar. Nós crianças seremos os últimos a serem vacinados”.

Senti ali um pouco da angústia e o grande desejo de estar vacinada. Como mãe foi um alívio para uma das minhas filhas, ao mesmo tempo angústia pela menor e as outras crianças ainda não terem essa oportunidade. Após a vacina, Naila não teve reações, apenas uma leve dor no local a vacina indicada para essa faixa etária é a Pfizer.

Mesmo usando máscara, notei um olhar com um largo sorriso de alguém que sonha com dias semelhantes aos de 2019, quando tínhamos liberdade de ir e vir quando quiséssemos. O fato de termos vacinas para os adolescentes nos dá ânimo para que no próximo ano as aulas presenciais sejam ainda mais seguras, sem tanto medo desse vírus que tem sido, algumas vezes, fatal.

As estatísticas revelam que a maioria das vítimas tinham comorbidades, mas, infelizmente crianças, adolescentes e adultos tem perdido suas vidas para o coronavírus mesmo sem terem comorbidades. Nos anos 80 e 90, as campanhas de vacinação eram muito divulgadas, as pessoas não questionavam de onde vinham ou de que forma tinham sido feitas. Infelizmente atualmente muitos temem fazer vacinas. A ciência evoluiu muito e se hoje se conseguiu vacinas eficazes em tão pouco tempo, é graças a essa evolução.

Antes de serem aplicadas, são feitos muitos estudos com voluntários que ajudam a ciência. O nosso maior medo como pais é de que nossos filhos percam suas vidas. É importante terem o conhecimento através da escola, mas suas vidas são preciosidades. Seguimos com fé que em 2022 estaremos com muitos imunizados, inclusive nossas crianças menores de 12 anos.