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Cotidiano | 15/04/2023 | 09:25

Simone Cândido: como está o seu jardim interior?

Se ainda venta, espere o momento certo para agir

Simone Cândido

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Quantas vezes, em meio as nossas tempestades interiores, queremos soluções imediatas? São várias situações que vivemos durante muito tempo e de repente queremos tudo diferente.

Olhamos nosso jardim interior cheio de folhas espalhadas... E nossa primeira atitude é juntar as folhas, limpar tudo, recolher deixar sem nenhum vestígio do que vivemos. E isso é fácil? Com certeza não é, o vento sopra trazendo folhas e espalha nossas emoções.

Curar as dores daquilo que ouvimos e nos feriu não é tarefa fácil. Essa cura só vem com o tempo, palavras rudes ferem nossa alma, espalham sentimentos ruins, que podem ser curados com afetos e boas palavras.

Até as feridas cicatrizarem é um bom exercício de paciência e de rever nossas vidas. O vento soprou, espalhou dentro de nós mágoas difíceis de serem curadas. E depende só de nós essa cura, mas precisamos nos impor e não deixar que aconteça novamente.

Ninguém merece viver recolhendo folhas de falta de afeto, espalhadas com o vento da incompreensão. Decidimos aceitar ou não a ofensa. Há um tempo que para de ventar, então temos que decidir se vamos usar as folhas para adubar nosso jardim da existência ou vamos joga-las no lixo para que essas folhas dolorosas nunca mais voltem, dando lugar a outras folhas novas caídas das árvores e das flores, trazendo um novo perfume para nossas vidas.

O fato é que se ainda venta dentro de nós, não adianta varrer. Esperemos serenar o vento dentro de nós até que possamos ter nosso jardim interior limpo do que nos feriu. Assim poderemos recomeçar.