Cotidiano | 21/01/2023 | 11:55
Simone Cândido: Janeiro branco, um mês para exercitar a empatia
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Simone Cândido
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Em vários momentos de nossas vidas nos deparamos com situações vividas por outras pessoas, as quais muitas delas jamais experimentamos. São elas perdas de pessoas queridas, mães pais, irmãos, filhos. Não podemos dimensionar o tamanho de cada dor vivida por essas pessoas. Mas podemos ter empatia, tentar compreender o que sentem. Não podendo medir as dores dos outros podemos nos solidarizamos com os outros tentando assim amenizarmos esse sentimento de dor alheia.
Alguns se encontram com algum tipo de doença física podemos perceber pela perda dos cabelos e sobrancelhas, não devemos olhar com olhar de quem os acha "estranhos" e sim com olhar de amor por aqueles que estão lutando pela vida.
Algumas doenças são invisíveis, as dores da fibromialgia, da depressão, das tendinites, da asma que em muitos dias impedem de realizar atividades simples. Perdemos o ânimo a vontade de viver. Em outros dias tiramos forças de onde não temos e seguimos fazendo nossas atividades.
O que muitos não sabem é que depois disso quando a noite chega às dores aumentam. O corpo lateja, cansado de atividades que outras pessoas realizam com tanta facilidade.
Em vez de julgamentos devemos ter empatia, muitos acham que é preguiça, um dia fazem tudo já em outro não tem forças para nada.
O fato é que muitos estão ainda mais depressivos nesse início de ano, se para alguns iniciar outro ano é comum para outros é motivo de piora em sua saúde. Nessa hora entra nossa empatia pelos outros que tanto estão sofrendo. Iniciar um novo ano pode deixar muitos frustrados por não terem realizado no ano anterior seus objetivos.
Quando não sabemos como é a dor do outro, podemos ter respeito, amor ao próximo, quem sente sabe como é viver com suas dores invisíveis, não custa nada deixar de si e olhar com amor para nosso próximo. Empatia é ter outro olhar para as dores alheias. Sabendo ou não como são suas dores termos compaixão para com os outros.
Que cada um de nós possa ter o olhar de empatia e nos solidarizarmos com os outros mesmo que nunca tenhamos vivenciado nada semelhante. Não é sobre saber como é a dor, e sim ser humano, ter empatia pelos outros tentando entender suas dores e vivências.