Simone Cândido: máscaras tornaram-se parte da rotina há um ano

Ano passado, nessa mesma época, começavam os primeiros estudos de quais as precauções deveriam ser tomadas contra a covid-19. Era tudo novo e assustador. O uso de máscaras a princípio era indicado somente para pessoas com sintomas gripais. Aos poucos a ideia foi mudando. Foram sendo feitas em casa, de várias formas, pois seria impossível encontrar tantas máscaras para venda.

Costureiras foram adaptando tecidos e modelos até que muitos desses modelos caíram no gosto das pessoas. A queridinha da maioria se chama máscara 3D, que facilita o uso de óculos e é mais difícil suar quando se utiliza.

Foi difícil acostumar, mesmo com tantas informações passadas o tempo todo nas mídias. E muitas pessoas ainda usam de forma errada. A orientação é cobrir a boca e o nariz. É só sairmos nas ruas e em pouco tempo percebemos que algumas pessoas ainda colocam em risco sua saúde deixando o nariz de fora.

Quantos dias difíceis temos vivido nesse último ano. Nossos rostos agora cobertos por máscaras. Antes nossos sorrisos podiam ser vistos, hoje em dia sorrimos com nossos olhos, choramos lamentando as dores das perdas das inúmeras famílias que perderam seus entes queridos.

Um ano depois, muita coisa mudou em nossos hábitos. Mas algumas pessoas continuam achando que devem viver da forma que desejarem; no entanto é muito importante pensarmos nos outros. Se pensarmos no próximo, cuidamos de nós e dos outros.

Nunca foi tão importante cobrir nossos rostos. Em alguns países o uso de máscaras é um hábito há muito tempo quando alguém está com algum tipo de doença contagiosa. Notou-se que, com o uso de máscaras, pessoas asmáticas não tiveram crises ou tiveram mínimas crises.

Seguimos usando máscaras, cuidando de nós e dos outros.