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Cotidiano | 29/01/2022 | 10:29

Simone Cândido: Minha alegria com a vacinação da pequena Naiane

Eu acredito na ciência, na evolução dos estudos e nas vacinas

Simone Luiz Cândido

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A Anvisa aprovou na indicação da vacina Comirnaty para imunização contra covid-19 em crianças de cinco a 11 anos. Essa autorização veio após uma análise técnica criteriosa de dados e estudos clínicos conduzidos pelo laboratório. E, segundo a equipe técnica da agência, as informações avaliadas indicam que a vacina é segura e eficaz para o público infantil, conforme solicitado pela Pfizer e autorizado pela Anvisa.

Nesta semana, no dia 27 de janeiro, chegou o dia tão esperado pela minha filha Naiane: a primeira dose da vacina contra a covid-19. Momento tão esperado! Torcemos muito para que chegasse esse dia. Ela sonhava com o dia que seria vacinada. Com apenas nove anos questionava o motivo pelo qual as crianças seriam as últimas a serem vacinadas.

Eu sempre expliquei que teriam que ser feitos estudos em outras crianças para que todas pudessem ser contempladas com vacinas eficazes. Ou seja, alguns pais teriam que ter coragem para participar das pesquisas. Foi um misto de alegria e ao mesmo tempo angústia pelas crianças que não tiveram a mesma oportunidade de serem vacinadas. Penso que nenhuma criança deveria perder a vida por um vírus que já existe vacina testada e aprovada.

Naiane sonha com dias semelhantes aos de 2019, quando tínhamos liberdade de ir e vir quando quiséssemos. É muito difícil ter medo o tempo todo. As UTIs estão lotadas de crianças em cidades maiores devido a nova variante ômicron. As vacinas são muito necessárias.

Nos anos 80 e 90 as campanhas de vacinação eram muito divulgadas, as pessoas não questionavam de onde vinham ou de que forma tinham sido feitas. Infelizmente atualmente muitos temem fazer vacinas. A ciência evoluiu muito e se hoje se conseguiu vacinas eficazes em tão pouco tem é graças a essa evolução.

Antes de serem aplicadas são feitos muitos estudos com voluntários que ajudam a ciência desenvolver esses estudos. O nosso maior medo, como pais, é de que nossos filhos percam sua vida. Num futuro próximo poderemos viver respirando melhor, saindo de nossas casas sem medo ou angústia. Que cada um faça sua parte onde estiver. Eu acredito na ciência, na evolução dos estudos e nas vacinas.