Simone Cândido: uma crônica aos pais

Nesse domingo comemoramos o dia dos pais. E existem várias formas de paternidade. A biológica e a que chega através da adoção, seja ela de pai solo ou não, e o pai que adota os filhos de sua esposa.

Ser pai carrega consigo um misto de sentimentos. Alguns se emocionam quando recebem a notícia de que serão pais. Após essa notícia começam muitas mudanças a espera de um ser que será amado e cuidado.

Como pais, lapidam outros seres humanos e repassam valores, o principal deles, o amor. Ensinam que não estão sozinhos durante a vida. Terão companhia e muitos aprendizados.

Ninguém nasce sabendo ser pai. A cada dia é um novo desafio. Quando o amor extravasa o coração, vem o desejo da paternidade e não há diferença se esse filho tem ou não o DNA herdado. O amor os torna pai e filho(a). Os laços se fazem quando nos corações encontram-se afeto, afinidades sonhos que se tornam realidade. O do pai que encontra seu(s) filho(s) e o dos filhos que o encontram.

Muitos de nossos pais tiveram uma vida difícil, trabalharam muito para que seus filhos pudessem ter um futuro melhor. É uma dádiva ser adulto e ainda ter o pai presente. Que todos os pais possam sentir o amor de seus filhos, e que todos os filhos se sintam amados por seus pais.

Precisamos adotar uns aos outros, criarmos laços de afetos. Ser pai é estar presente, amando, educando, ajudando a transformar pessoas, zelando pelo bem-estar.

Que os filhos sejam presença para seus pais sempre que puderem, não só num dia específico em que se comemora o dia dos pais. Nossos pais estiveram conosco quando éramos muito pequenos. Hoje é a nossa vez de dispendermos um pouco de amor e carinho por eles. Que o amor seja o maior presente que podemos dar aos nossos pais.