Cotidiano | 25/11/2010 | 22:37
Situação de quiosques vira segredo de justiça
Fernanda Zampoli - fernanda.zampoli@canalicara.com
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Desde a tarde desta quinta-feira, dia 25, por determinação do juiz da 1ª Vara Federal de Criciúma, Marcelo Cardoso da Silva, nenhum dos envolvidos no processo de derrubada dos quiosques do Balneário Rincão pode falar sobre o caso. A informação é da procuradora da República, Rafaella Alberici. “O juiz decretou sigilo sobre o processo e ninguém mais, nem Prefeitura, nem eu e nenhum dos envolvidos pode falar sobre o assunto”, enfatizou.
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Questionada sobre o motivo da decisão, a procuradora foi ponderada. “Gostaria muito de falar, mas não posso. Foi para garantir a segurança no decorrer da situação, mas acredito que daqui a pouco ele deve reverter da decisão”, comentou após reunião com
representantes do Executivo Municipal.
Conforme o procurador de Içara, Walterney Réus, o encontro foi para prestar contas a cerca da demolição. “Fomos lá para estabelecer razões pelas quais começamos a derrubada depois do dia 18. Explicamos que estamos derrubando dentro da normalidade”, afirmou. Indagado sobre possíveis penalidades, ele disse que nada foi notificado. Além disso, desconhece a decisão do juiz a cerca do sigilo. “Não houve penalidade, não há razão para ter”, salientou.
Até o momento, dois dos três quiosques foram desmanchados. Somente o empreendimento “Sob Nova Direção”, permanece em atividade. “Estamos trabalhando normalmente, ainda não sabemos qual será o dia da demolição. Vamos tocar a vida em frente e ver o que acontece”, declarou a proprietária do estabelecimento, Daniela Brasil. “Se estão trabalhando é de forma irregular”, ponderou a procuradora federal, Rafaella Alberici.