Sobram vagas no ProJovem Urbano

As aulas do ProJovem Urbano iniciaram há duas semanas com mais de 200 matriculados. Porém, a quantia de alunos que estão freqüentando o projeto não chega nem na metade deste número. Conforme uma das orientadoras, Franciele Piccollo, os estudantes faltosos estão sendo procurados. Mas o problema é que a maioria dos números telefônicos informados nas inscrições não é válida.

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Se os estudantes não compareceram até a próxima semana, a desistência será automática. O mesmo prazo está disponível aos interessados em participar do curso supletivo do Ensino Fundamental e da preparação profissionalizante realizada paralelamente. Para efetivar a matrícula, é necessário ter entre 18 e 29 anos e apresentar uma cópia da carteira de identidade, do histórico escolar e de um comprovante de residência na secretaria da Escola Maria Arlete Bitencourt Lodetti.

O ProJovem Urbano consiste na preparação de jovens para o mercado de trabalho. Eles aprendem a ser arquivador, almoxarifo, contínuo e auxiliar administrativo. Além disso, recebem uma bolsa de R$ 100 se mantiverem o mínimo de 75% de freqüência. Para Caroline Medeiros, o projeto representa a construção de uma nova perspectiva de vida. E para Valdete Gonçalves, tem um significado ainda maior por ter participado na divulgação das aulas. Ela atua no município como agente de saúde. Foi assim que fez a inscrição de muitos colegas, incluindo a dela.

Ao todo, o corpo docente é formado por uma equipe de oito pessoas entre orientadores, assistente social e professores para a qualificação profissional. Mas ainda há as merendeiras e os colaboradores. Este é o caso da historiadora Elza de Melo que, na noite de segunda-feira, dia 20, compareceu no Arlete para uma palestra sobre a cultura pessoal e coletiva dos içarenses. Desse encontro, saiu empolgada com a participação. “Será uma turma que irá construir muito conhecimento”, garantiu.