Lucas Lemos [Canal Içara]
Cotidiano | 19/04/2022 | 08:25
Taise Domiciano: Assassinos da criatividade e inovação!
É que preferimos nos calar a correr o risco de ser rejeitado pelas outras pessoas
Taise Domiciano
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Sempre que alguém deixa de compartilhar sua ideia ou deixa de dar uma contribuição, pode ter certeza de que a vergonha está por trás disso. Ela domina sua mente, com frases como “sua ideia é muito ruim”, “você não serve para nada”, “não se atreva a falar isso”, “você não é capaz”. Nos sentimos incapazes. Preferimos nos calar a correr o risco de ser rejeitado pelas outras pessoas.
Quando se trata de vergonha, as pessoas não falam muito sobre o assunto, mas sabemos que ela está lá, fazendo seu papel de vilã, e você a deixa assumir as rédeas de sua vida, pois tem medo de ser julgado pelas pessoas.
Temos receio de ser julgado pelos outros, mas isso é algo que está fora do nosso alcance, não podemos controlar, e por que ficar gastando energia com algo que não podemos controlar? Gaste energia, fazendo o que tem que ser feito!
É natural que as pessoas nos julguem. Neste momento, devem ter pessoas lendo meus textos, assistindo meus vídeos e me julgando, seja pela maneira como eu escrevo, sobre o que eu escrevo, a minha forma de falar, meu tom de voz, meu corpo, minhas roupas, etc. E eu não consigo controlar isso. É impossível.
A maior barreira da criatividade é a vergonha e o medo. Vergonha de dar uma ideia e ser ridicularizado pelas pessoas. Medo de me expor e as pessoas rirem de mim ou de descobrir que minha ideia não funcionou na prática.
Acredite eu já passei por isso, e sei que você também. Sabe aquela reunião, que as pessoas estão discutindo alguma solução, e você tem uma ideia, mas você mesmo começa a julgá-la, deixando o seu medo assumir o controle, você acaba ficando calado e deixa a oportunidade passar.
Pare com isso! Comece a expressar suas ideias, aproveite as oportunidades de mostrar essas ideias ao mundo. Ninguém garante que suas ideias serão ideias boas, mas isso não importa, pois a sua ideia pode gerar um insight para outro colega, e contribuir com aquele momento. E se não contribuir, sem problemas, ao menos você vai ter tentado, e quem sabe encorajado outros a fazerem o mesmo.
Queremos ser perfeitos, mas o perfeito não existe. Somos seres humanos evoluídos que precisam continuar criando e experimentando coisas, para que nossa evolução não pare, e possamos ser protagonistas da nossa história, fazendo aquilo que acreditamos.
Tem pessoas que estão como espectadores da vida, eu digo que essas pessoas são as sobreviventes, porque sobreviver é fazer o mínimo de esforço para manter a minha vida. Eu não quero ser uma sobrevivente, eu quero ser a criativa, a protagonista, que sonha, acredita, se dedica e realiza.