logo logo

Curta essa cidade!

HUB #IÇARA

Venha fazer também a diferença!

Comunicação + Conteúdo + Conexões

Acessar

Cotidiano | 23/02/2013 | 10:44

Uma luz para a Casa de Saúde do Rio Maina

Especial de Francieli Oliveira, do Jornal da Manhã

Compartilhar:

Desde que foi anunciado o descredenciamento da Casa de Saúde do Rio Maina do Sistema Único de Saúde (SUS) e dias depois o fechamento, várias reuniões foram realizadas em busca de uma solução. Surgem, agora, alternativas para salvar a instituição psiquiátrica. Uma delas seria o repasse mensal de cerca de R$ 100 mil e a outra, a compra do local pelo município, como ocorreu com o Hospital Infantil Santa Catarina no fim da década de 90.

O secretário-adjunto de Saúde de Santa Catarina, Acélio Casagrande, esteve reunido na tarde de sexta-feira com a direção da casa. “Os diretores deixaram a entender que se houvesse uma maneira de um repasse de R$ 100 mil mensais para suprir a defasagem do SUS, o atendimento poderia continuar”, explica Casagrande. O impasse no momento é que por a Casa de Saúde do Rio Maina ser uma instituição privada, a prefeitura e o Governo do Estado ficam impossibilitados de realizar o repasse. Por enquanto, o fechamento continua mantido. “Vamos no mês de março estudar uma alternativa junto com o Município, com a Comissão criada pela Câmara de Vereadores, o importante é que há uma luz para os problemas enfrentados pela instituição”, detalha o secretário.

Caso o repasse de verbas seja viabilizado, há alternativas, poderá ser feito pelo Governo do Estado, Município ou até mesmo por um consórcio intermunicipal. “Atualmente, 90% dos pacientes estão internados pelo SUS, e deste percentual, 43% são de criciumenses”, relata o vereador Vanderlei Zilli (PMDB). Regionalmente, 67% dos internos são da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), 20% da Associação dos Municípios do Extremo Sul (Amesc) e 13% da Associação dos Municípios da Região de Laguna (Amurel). “Por isso precisamos também conversar com os representantes das associações”, coloca Zilli.

A outra alternativa seria a compra da Casa de Saúde e a transformação em entidade filantrópica, possibilitando a destinação de verbas. “Criciúma já passou por isso com o Hospital Infantil Santa Catarina”, lembra o vereador. “É mais fácil para o Município evitar o fechamento com o repasse de verbas do que atender às demandas judiciais”, lembra Zilli.

Com o fechamento do Rio Maina, apenas o Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina (IPQ), em São José, fará o atendimento pelo SUS em todo o Estado. “O Hospital São Roque, em Morro da Fumaça, se prontifica a abrir uma ala psiquiátrica, mas isso leva tempo”, admite Casagrande.

Para acompanhar o assunto, a Câmara de Vereadores de Criciúma criou uma comissão. O vereador Vanderlei Zilli garante: “Vamos conversar com todos os interessados e tentar encontrar uma solução, não podemos deixar que o fechamento aconteça, são 23 pessoas que residem lá e não têm para onde ir”, declara o parlamentar. Além de Zilli, compõem a Comissão Geovania de Sá (PSDB), Camila do Nascimento (PSD), Ricardo Fabris (PDT), Daniel Freitas (PP) e Dr. Mello (PT). Na segunda-feira, após a sessão, acontece a primeira reunião para definir a presidência, relatoria e também um cronograma de trabalho.


Outros destaques da edição do Jornal da Manhã:

» ESPORTES: Arrancada de Caminhões agita Arroio

» SEGURANÇA: Polícia fecha prostíbulo em Araranguá