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Décio Batista [Unesc]

Cotidiano | 07/06/2022 | 11:16

Varíola dos macacos: casos suspeitos reforçam importância de etiqueta da higiene

Uso de água e sabão, além do álcool gel nas mãos, deve ser mantido

Redação | com informações de Décio Batista, da Unesc

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Além do H1N1 e do coronavírus, os hábitos de higiene continuam necessários para evitar a proliferação de outras doenças. A limpeza das mãos regularmente com água e sabão e posteriormente utilização de álcool 70% é uma forma de prevenir também a doença do macaco (Monkeypox). Os profissionais de saúde em atendimento de casos suspeitos devem ter também precauções padrão, de contato e de gotículas, o que inclui uso de proteção ocular, máscara cirúrgica, avental e luvas descartáveis.

Atualmente, sete suspeitas da doença do macado estão em monitoramento em pessoas de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Ceará, Mato Grosso do Sul, com um caso cada, além de Rondônia, com dois. No mundo, são 1.011 casos em 31 países, o que já representa a maior incidência fora dos domínios da África. Os sintomas se dividem em dois períodos. Primeiro é caracterizado por febre, dor de cabeça, dor muscular e dor na região lombar. Depois se inicia a erupção cutânea, geralmente pelo no rosto até se espalhar para as demais partes do corpo.

Varíola símia é uma doença causada pelo vírus Monkeypox e recebe esse nome pela detecção inicial em colônias de macacos, apesar de ser encontrado principalmente em roedores.
“Objetos utilizados pelo indivíduo com suspeita devem ser lavados com água quente e detergente (toalhas, lençóis, utensílios de cozinha) e o doente deverá permanecer em isolamento até as crostas das lesões desaparecem”, ressalta o professor do Curso de Ciências Biológicas e do Museu de Zoologia da Unesc e Biólogo da Regional de Saúde de Criciúma, Tiago Moreti. “A doença só se confirma através de exames laboratoriais e vale destacar que a letalidade é muito baixa”, afirma.

Por ser um vírus detectado primariamente em animais, a varíola símia é transmitida principalmente por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões de pele ou membranas mucosas de animais infectados. No entanto, o que está ocorrendo agora é a transmissão entre humanos que se dá principalmente por meio de contato pessoal via gotículas respiratórias (tosse ou espirro de uma pessoa infectada), contato com lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados como roupa de cama ou toalhas.

A varíola símia ou varíola dos macacos é, geralmente, mais leve do que a varíola humana, erradicada do mundo na década de 70 e 80 através da vacinação. “Comparar a varíola símia como algo parecido com a Covid-19, ainda são coisas muito distantes, primeiro porque a varíola dos macacos já é uma doença bem conhecida, que houve surtos anteriores, como no EUA em 2003, e para a qual já temos uma vacina, com eficiência acima de 80% para prevenir novos casos enfermidade”, pontua o professor.