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Cotidiano | 18/10/2018 | 10:13

Vazamento de informações expõe usuários do Facebook; veja o que fazer

Especial de Jonas Valente, da Agência Brasil

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Aproximadamente 30 milhões de pessoas tiveram dados pessoais, incluindo cidade natal, religião, trabalho e pesquisas mais recentes furtados no maior incidente de segurança do Facebook. Para quem foi afetado, o Instituto de Defesa do Consumidor orienta tirar uma foto ou fazer uma captura de tela da notificação do Facebook para ter o registro deste informe. Caso a pessoa não tenha recebido, é importante verificar se a conta foi atingida. Isso pode ser feito por meio da Central de Ajuda da rede social.

Ao acessar a central, se a pessoa visualizar a mensagem confirmando que foi afetada deve salvá-la em PDF. Esta é uma medida de proteção se seus dados forem usados por terceiros. Também é válida caso a pessoa queira fazer algum tipo de demanda judicial por problemas causados pelo furto dos dados ou pelo seu uso. Embora a plataforma seja gratuita, já há entendimento na Justiça de que seus usuários têm os mesmos direitos de consumidores. Neste sentido, podem também denunciar às Procuradorias do Consumidor (Procons).

Na avaliação do coordenador da área de Direitos Digitais do Idec, Rafael Zanatta, o caso é grave, uma vez que foi o maior vazamento da história do Facebook. “O Facebook pode – e deve – antecipar os parâmetros da Lei de Dados Pessoais [Lei 13.709/2018]. Precisa informar as pessoas não somente quais informações foram afetadas, mas também quais são os riscos que podem decorrer do incidente, como fraudes e manipulação por técnicas de engenharia social”, afirma.