Cotidiano | 22/03/2018 | 11:00
Você sabe diferenciar medo e fobia?
Thais Vilas Boas - thais.vilas@canalicara.com
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Todos em algum momento da vida já sentiram - ou vão sentir - medo. É um estado emocional que surge como resposta a uma situação de eventual perigo, ou seja, é um mecanismo de defesa para lidar com ameaças a segurança ou a vida de alguém. Portanto, é uma sensação de alerta importante para a sobrevivência.
Quando estamos com medo o nosso corpo pode apresentar um aumento do batimento cardíaco, a aceleração da respiração e a contração muscular. Inconscientemente, as características físicas reproduzidas pelo sentimento de medo preparam o corpo para duas prováveis reações naturais: o confronto ou a fuga.
Já a fobia sai do patamar da normalidade do medo (confronto ou fuga) e parte para uma reação de pavor ou terror em ansiedade extrema, sendo um medo persistente e irracional de um determinado objeto, animal, atividade ou situação que represente pouco ou nenhum perigo real, mas que, mesmo assim, provoca desespero e ansiedade extrema.
A fobia costuma ter de longa duração, provocando intensas reações físicas e psicológicas e precisa de tratamento para não comprometer a vida do sujeito. A psicoterapia que utiliza a abordagem da terapia cognitiva comportamental costuma ter melhores resultados no tratamento, mas em alguns casos necessário também a utilização de medicações.
Doze Fobias curiosas
Amaxofobia: Medo de dirigir
Ablutofobia — medo de tomar banho;
Anuptafobia — medo de ficar solteiro (a);
Batofobia — medo de alturas ou ficar fechado em edifícios altos;
Cainofobia ou cainotofobia — medo de novidades;
Entomofobia — medo de insetos;
Gamofobia — medo de casar;
Gerascofobia — medo de envelhecer;
Glossofobia — medo de falar ou tentar falar em público;
Hipengiofobia ou hipegiafobia — medo de responsabilidade;
Iatrofobia — medo de ir ao médico;
Lissofobia — medo de ficar louco